Raul Matté (Raul Alves Matté): mudanças entre as edições
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Raul Matté (Raul Alves Matté) (ver código-fonte)
Edição das 20h55min de 22 de julho de 2024
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Em 1965, aportou no Gaúcho. Fez testes, treinou, assinou contrato e ficou. O ataque do Gaúcho era formado por {{Meca (Américo Martins de Oliveira)}}, {{Tuta (Carlos Veríssimo da Silva)}}, Raul e {{Antoninho (Nelci Antônio Santos Rocha)}}, este último amigo de Raul e também caxiense. Em seu primeiro ano de clube, notabilizou-se por marcar muitos gols e pelo seu principal atributo: a garra, a vontade. Não havia bola perdida, muito menos zagueiros mal-encarados. Raul defrontava-se com todos. Recebia faltas e não caía. Não era de briga. Era bom moço, respeitador e altamente profissional. Ajudou o alviverde a ser campeão regional, o que não ocorria desde o longínquo 1954, e vice-campeão estadual da segunda divisão. No ano seguinte, bicampeão regional e, agora sim, campeão da segunda divisão. O Gaúcho de Raul Matté, que ainda não era o capitão do time, cargo exercido pelo lateral {{Maneca (Darci da Silva Lopes)}}, estava na divisão de elite do futebol do Rio Grande do Sul. | Em 1965, aportou no Gaúcho. Fez testes, treinou, assinou contrato e ficou. O ataque do Gaúcho era formado por {{Meca (Américo Martins de Oliveira)}}, {{Tuta (Carlos Veríssimo da Silva)}}, Raul e {{Antoninho (Nelci Antônio Santos Rocha)}}, este último amigo de Raul e também caxiense. Em seu primeiro ano de clube, notabilizou-se por marcar muitos gols e pelo seu principal atributo: a garra, a vontade. Não havia bola perdida, muito menos zagueiros mal-encarados. Raul defrontava-se com todos. Recebia faltas e não caía. Não era de briga. Era bom moço, respeitador e altamente profissional. Ajudou o alviverde a ser campeão regional, o que não ocorria desde o longínquo 1954, e vice-campeão estadual da segunda divisão. No ano seguinte, bicampeão regional e, agora sim, campeão da segunda divisão. O Gaúcho de Raul Matté, que ainda não era o capitão do time, cargo exercido pelo lateral {{Maneca (Darci da Silva Lopes)}}, estava na divisão de elite do futebol do Rio Grande do Sul. | ||
Em 1967, o Gaúcho contratou {{Bebeto}}, artilheiro nato. Mas Raul não perdeu a posição. Jogava do lado do Canhão da Serra. Um dia o Gaúcho foi a Porto Alegre defrontar-se contra o poderoso Internacional, no Estádio Beira-Rio. O técnico {{Sílvio Scherer}} tinha um problema. Não tinha nenhum dos volantes à disposição para o jogo. Conversou com Raul e pediu para ele fazer a função. Simplesmente Raul foi considerado o melhor jogador em campo. Ele ficou bem à vontade em colocar, em prol de seu clube, toda sua disposição. Raul marcou, correu o campo todo, deu passes, lançamentos e chegou várias vezes à área, afinal ele tinha recém deixado a posição de centroavante. Ainda tinha o cacoete. | Em 1967, o Gaúcho contratou {{Bebeto (Alberto Vilasboas dos Reis)}}, artilheiro nato. Mas Raul não perdeu a posição. Jogava do lado do Canhão da Serra. Um dia o Gaúcho foi a Porto Alegre defrontar-se contra o poderoso Internacional, no Estádio Beira-Rio. O técnico {{Sílvio Scherer}} tinha um problema. Não tinha nenhum dos volantes à disposição para o jogo. Conversou com Raul e pediu para ele fazer a função. Simplesmente Raul foi considerado o melhor jogador em campo. Ele ficou bem à vontade em colocar, em prol de seu clube, toda sua disposição. Raul marcou, correu o campo todo, deu passes, lançamentos e chegou várias vezes à área, afinal ele tinha recém deixado a posição de centroavante. Ainda tinha o cacoete. | ||
A partir daí ganhou a braçadeira de capitão, e naquela posição jogou muita bola. A cada jogo uma história comovente de Raul combatendo, marcando o adversário, dando passes precisos e ainda marcando gols. | A partir daí ganhou a braçadeira de capitão, e naquela posição jogou muita bola. A cada jogo uma história comovente de Raul combatendo, marcando o adversário, dando passes precisos e ainda marcando gols. |