Eloy Taschetto (Eloy Selésio Taschetto): mudanças entre as edições
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Eloy Taschetto (Eloy Selésio Taschetto) (ver código-fonte)
Edição das 19h31min de 14 de julho de 2024
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Em agosto de 2008, o patrono tinha que encarar mais um grande desafio: o Estádio Vermelhão da Serra seria leiloado para o pagamento da dívida do clube com o FGTS, contraída na época do 14 de Julho. Os dirigentes encaminharam um pedido de embargo da penhora do estádio, que foi avaliado em R$ 2,8 milhões em setembro de 2007. Além disso, o imóvel possuía um débito de IPTU de R$ 14 mil. Taschetto contestou os dois valores: “Se o estádio não vale mais de R$ 5 milhões então estou fora da realidade.” Sobre a dívida municipal, ele alegou equívoco da prefeitura. “Tantas instituições têm isenção da taxa e nós teremos que pagar?”, questionava. Para evitar a perda do estádio, Taschetto disse que recorreria aos torcedores: “Não vamos perder o estádio de jeito nenhum. Faremos rifa de carro, promoção nos jogos da Copa FGF, tudo que estiver ao nosso alcance.” Nada disso foi preciso. O leilão foi suspenso. Cansado, Taschetto encerrava sua história como presidente do clube no mesmo ano, ainda que nunca tenha deixado de participar das decisões do tricolor, mesmo que nos bastidores. | Em agosto de 2008, o patrono tinha que encarar mais um grande desafio: o Estádio Vermelhão da Serra seria leiloado para o pagamento da dívida do clube com o FGTS, contraída na época do 14 de Julho. Os dirigentes encaminharam um pedido de embargo da penhora do estádio, que foi avaliado em R$ 2,8 milhões em setembro de 2007. Além disso, o imóvel possuía um débito de IPTU de R$ 14 mil. Taschetto contestou os dois valores: “Se o estádio não vale mais de R$ 5 milhões então estou fora da realidade.” Sobre a dívida municipal, ele alegou equívoco da prefeitura. “Tantas instituições têm isenção da taxa e nós teremos que pagar?”, questionava. Para evitar a perda do estádio, Taschetto disse que recorreria aos torcedores: “Não vamos perder o estádio de jeito nenhum. Faremos rifa de carro, promoção nos jogos da Copa FGF, tudo que estiver ao nosso alcance.” Nada disso foi preciso. O leilão foi suspenso. Cansado, Taschetto encerrava sua história como presidente do clube no mesmo ano, ainda que nunca tenha deixado de participar das decisões do tricolor, mesmo que nos bastidores. | ||
Em 2019, na mais nova crise do Passo Fundo, o patrono liderava o Conselho Consultivo, que precisou analisar a renúncia do presidente {{Selvino Ferrão}}. Segundo alguns integrantes do conselho, o clube estava prestes a fechar. Emocionado, Taschetto disse: “enquanto eu estiver vivo, o Passo Fundo não acaba.” {{Moisés Alves}}, que assumiu a presidência, renunciaria também, menos de dois meses depois. Em seu lugar assumia um colegiado formado por Taschetto, {{Ivanir Rodighiero}}, {{Luiz Valério}}, {{Alberto Poltronieri}}, {{Rovílio Siviero}} e {{Volnei Strapasson}}. Com Strapasson eleito presidente e o clube estabilizado, Taschetto tinha a certeza que mais uma vez havia salvo o tricolor. | Em 2019, na mais nova crise do Passo Fundo, o patrono liderava o Conselho Consultivo, que precisou analisar a renúncia do presidente {{Selvino Ferrão (Selvino Adair Ferrão)}}. Segundo alguns integrantes do conselho, o clube estava prestes a fechar. Emocionado, Taschetto disse: “enquanto eu estiver vivo, o Passo Fundo não acaba.” {{Moisés Alves}}, que assumiu a presidência, renunciaria também, menos de dois meses depois. Em seu lugar assumia um colegiado formado por Taschetto, {{Ivanir Rodighiero}}, {{Luiz Valério}}, {{Alberto Poltronieri}}, {{Rovílio Siviero}} e {{Volnei Strapasson}}. Com Strapasson eleito presidente e o clube estabilizado, Taschetto tinha a certeza que mais uma vez havia salvo o tricolor. | ||
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