Gitinha (Manoel Bonifácio Porciúncula Nunez): mudanças entre as edições
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Gitinha (Manoel Bonifácio Porciúncula Nunez) (ver código-fonte)
Edição das 21h56min de 23 de julho de 2024
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Seu passe foi adquirido pelo Guarany de Bagé e mais uma vez foi campeão citadino e regional. Retornou a Pelotas, para defender o rival do Brasil, o Esporte Clube Pelotas, mas, por um breve período. Jogou no 14 de Julho de Livramento e foi mais uma vez campeão. Jogou ainda no Cruzeiro de Porto Alegre e, em 1961, foi contratado pelo Grêmio. Permaneceu apenas um ano no Estádio Olímpico e participou de uma excursão do clube à Europa, atuando em diversos jogos como titular. Seguiu a carreira no Flamengo de Caxias do Sul, e, aí, foi convocado para a Seleção Gaúcha no campeonato brasileiro de seleções estaduais, em 1962. | Seu passe foi adquirido pelo Guarany de Bagé e mais uma vez foi campeão citadino e regional. Retornou a Pelotas, para defender o rival do Brasil, o Esporte Clube Pelotas, mas, por um breve período. Jogou no 14 de Julho de Livramento e foi mais uma vez campeão. Jogou ainda no Cruzeiro de Porto Alegre e, em 1961, foi contratado pelo Grêmio. Permaneceu apenas um ano no Estádio Olímpico e participou de uma excursão do clube à Europa, atuando em diversos jogos como titular. Seguiu a carreira no Flamengo de Caxias do Sul, e, aí, foi convocado para a Seleção Gaúcha no campeonato brasileiro de seleções estaduais, em 1962. | ||
Em 1965, aportou em Passo Fundo, contratado pelo Gaúcho. Estava com 29 anos, para a época, um veterano. Assumiu a titularidade do alviverde, formando com {{ | Em 1965, aportou em Passo Fundo, contratado pelo Gaúcho. Estava com 29 anos, para a época, um veterano. Assumiu a titularidade do alviverde, formando com {{Adair (Adair Lopes Bicca)}} um meio de campo muito técnico. Gitinha possuía muita técnica, era inteligente, tinha ampla visão do jogo, passes precisos e uma inata liderança. Era, naturalmente, o capitão do Gaúcho. Neste mesmo ano, o Gaúcho chegou à final do campeonato da segunda divisão e perdeu a decisão para o Rio-Grandense de Rio Grande, em jogo inacreditável, no Estádio Torquato Pontes. O título foi decidido em cobranças de pênaltis. O mesmo jogador batia todas as cinco cobranças. Coube a Gitinha, o batedor oficial, a incumbência de levar o Gaúcho à divisão especial. Gitinha marcou todos os gols na primeira série. Nico, do Rio-Grandense, também. Na segunda série, Nico marcou quatro vezes e Gitinha perdeu dois. O Gaúcho foi derrotado pela enorme pressão psicológica que o adversário impôs ao árbitro e ao próprio Gaúcho. | ||
Esta decisão ocorreu em março de 1966, e, em dezembro do mesmo ano, valendo pela Segundona de 1966, lá estava o Gaúcho, decidindo, agora em sua casa, contra o Uruguaiana. Não foram necessários pênaltis. O Gaúcho goleou, com Gitinha marcando gol e, aí sim, pôs a faixa no peito e sua torcida gritou bem alto que era campeão. Foi bicampeão regional, vice-campeão estadual e campeão estadual em dois anos. | Esta decisão ocorreu em março de 1966, e, em dezembro do mesmo ano, valendo pela Segundona de 1966, lá estava o Gaúcho, decidindo, agora em sua casa, contra o Uruguaiana. Não foram necessários pênaltis. O Gaúcho goleou, com Gitinha marcando gol e, aí sim, pôs a faixa no peito e sua torcida gritou bem alto que era campeão. Foi bicampeão regional, vice-campeão estadual e campeão estadual em dois anos. |