Raul Matté (Raul Alves Matté): mudanças entre as edições

De Futebol de Passo Fundo
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|<small>1978-1980 - Gaúcho<br>1983-1983 - 14 de Julho<br>1984-1984 - 14 de Julho<br>2002-2002 - Gaúcho</small>
|<small>1978-1980 - Gaúcho<br>1983-1983 - 14 de Julho<br>1984-1984 - 14 de Julho<br>2002-2002 - Gaúcho</small>
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|<small>Gaúcho</small>
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|'''<small>Entidades</small>'''
|<small>Liga Passo-Fundense de Futebol</small>
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'''Adair Lopes Bicca''' (São Gabriel-RS, 5 de janeiro de 1946 Sertão-RS, 5 de outubro de 2017), também conhecido como '''Adair''', foi centromédio e técnico do [[Sport Clube Gaúcho|Gaúcho]].
'''Raul Alves Matté''', também conhecido como '''Raul Matté''' ou '''Raul''' (Caxias do Sul-RS, 28 de outubro de 1942 Passo Fundo, 14 de julho de 2010), foi um atacante no início de carreira que se consagrou como volante do {{Gaúcho (Sport Clube Gaúcho)}}. É o maior símbolo da raça alviverde e está na Seleção de Todos os Tempos do Gaúcho e no Hall da Fama do Futebol de Passo Fundo.


== História ==
== História ==
*''Por Marco Antonio Damian, historiador e pesquisador de futebol''
*''Por Marco Antonio Damian, historiador e pesquisador de futebol''


Em 1965, chegou ao Gaúcho um grande centromédio. Veio emprestado pelo Grêmio porto-alegrense, com boas credenciais, que se confirmaram em campo. Adair tinha muita técnica, marcador duro, porém leal e saía para o ataque com maestria, com bom arremate de fora da área. Jogador combativo e técnico. Chegou para ser titular e efetivamente o foi. Ao lado do experiente [[Gitinha (Manoel Bonifácio Porciúncula Nunez)|Gitinha]], formou meio de campo de luxo no alviverde. Foi campeão regional e vice-campeão estadual da segunda divisão, tendo jogado muito bem as duas partidas finais contra o Rio-Grandense de Rio Grande.
Muitos jogadores que passaram pelo futebol de Passo Fundo tinham em suas características a determinação, a garra e a vontade, mas ninguém encarnou este espírito guerreiro como Raul Matté, ídolo inconteste do Sport Club Gaúcho.
 
Raul jogava na equipe amadora do distrito de Galópolis, de Caxias do Sul. O time era do Lanifício São Pedro. Raul, o seu centroavante, no início da década de 1960. Era artilheiro e, fundamentalmente, um leão em campo, disposto a levar a vitória como algo obsessivo. Chamou a atenção do Juventude. Assinou contrato, fez alguns jogos amistosos, mas não teve maiores oportunidades. Tentou o Flamengo, rival do Juventude. Assinou contrato, realizou alguns amistosos, em 1964, e no final da temporada foi dispensado. Realizou testes no Floriano, de Novo Hamburgo. Foi bem nos treinamentos, mas não permaneceu.
 
Em 1965, aportou no Gaúcho. Fez testes, treinou, assinou contrato e ficou. O ataque do Gaúcho era formado por {{Meca (Américo Martins de Oliveira)}}, {{Tuta (Carlos Veríssimo da Silva)}}, Raul e {{Antoninho (Nelci Antônio Santos Rocha)}}, este último amigo de Raul e também caxiense. Em seu primeiro ano de clube, notabilizou-se por marcar muitos gols e pelo seu principal atributo: a garra, a vontade. Não havia bola perdida, muito menos zagueiros mal-encarados. Raul defrontava-se com todos. Recebia faltas e não caía. Não era de briga. Era bom moço, respeitador e altamente profissional. Ajudou o alviverde a ser campeão regional, o que não ocorria desde o longínquo 1954, e vice-campeão estadual da segunda divisão. No ano seguinte, bicampeão regional e, agora sim, campeão da segunda divisão. O Gaúcho de Raul Matté, que ainda não era o capitão do time, cargo exercido pelo lateral {{Maneca (Darci da Silva Lopes)}}, estava na divisão de elite do futebol do Rio Grande do Sul.
 
Em 1967, o Gaúcho contratou {{Bebeto}}, artilheiro nato. Mas Raul não perdeu a posição. Jogava do lado do Canhão da Serra. Um dia o Gaúcho foi a Porto Alegre defrontar-se contra o poderoso Internacional, no Estádio Beira-Rio. O técnico {{Sílvio Scherer}} tinha um problema. Não tinha nenhum dos volantes à disposição para o jogo. Conversou com Raul e pediu para ele fazer a função. Simplesmente Raul foi considerado o melhor jogador em campo. Ele ficou bem à vontade em colocar, em prol de seu clube, toda sua disposição. Raul marcou, correu o campo todo, deu passes, lançamentos e chegou várias vezes à área, afinal ele tinha recém deixado a posição de centroavante. Ainda tinha o cacoete.


Adair era natural de São Gabriel e em sua terra jogou no time amador do Olaria. Era titular do time adulto com 14 anos de idade, em razão de seu bom porte físico. Levado à categoria de base do Grêmio, era tido como promessa de craque.
A partir daí ganhou a braçadeira de capitão, e naquela posição jogou muita bola. A cada jogo uma história comovente de Raul combatendo, marcando o adversário, dando passes precisos e ainda marcando gols.


Em 1966, ano em que o Gaúcho foi campeão estadual, Adair não estava no grupo. O Grêmio exigira sua devolução e, pelo tricolor, sagrou-se campeão gaúcho daquele ano. Mas, Adair não era feliz no Grêmio. Deixara em Passo Fundo seu grande amor, sua namorada, que virou sua esposa, e também tinha saudade da idolatria que alcançara entre os torcedores alviverdes.
Foi convocado para a {{Seleção Gaúcha do Interior}} que ganhou a Copa Atlântico Sul em 1974 jogando contra times do quilate do Nacional e Peñarol do Uruguai e Racing da Argentina. Participou de uma brilhante excursão desta mesma seleção às Américas, sempre ostentando a braçadeira de capitão.


Retornou ao [[Estádio Wolmar Salton (1957)|Estádio Wolmar Salton]] em 1967, mais uma vez emprestado pelo Grêmio. Adair forçou sua volta ao clube do Boqueirão. Desta feita, ficou poucos meses. Era mais uma vez titular do time, jogando com [[Roberto (Manoel Roberto Antonello)|Roberto]] no meio de campo, quando o Newell’s Old Boys, de Rosário, Argentina, veio buscá-lo (leia mais abaixo). Os argentinos levaram Adair, do Grêmio e Carlos Castro, do Internacional.
Os torcedores do Gaúcho adoravam Raul e o reverenciavam a cada toque seu na bola. Ao abrir-se a tampa de latão que dava acesso do vestiário ao campo de jogo, era Raul, na frente, com orgulho do uniforme verde e branco. Mas, um dia o clube, desorganizado que estava, deixou de registrar seu interesse na renovação de contrato de seus jogadores (era assim a legislação da época), e todos obtiveram passe livre. Poucos ficaram e Raul aceitou uma proposta irrecusável do Atlético de Carazinho. Defendeu esse clube com a mesma tenacidade e disposição de sempre. E, no Atlético aconteceu outra situação. Raul foi colocado como quarto-zagueiro e, nesta nova posição, também agregou o entusiasmo e a intensidade para jogar que o caracterizaram. No Atlético também foi o grande capitão.


Voltou ao futebol gaúcho para defender o Cachoeira. Ficou pouco tempo e foi contratado pelo Esportivo, de Bento Gonçalves. Atuou no grande time montado pelo clube no começo dos anos de 1970. Jogou na lateral-direita, pois o meio de campo era povoado por Paulo Araújo e Adilson, dois excelentes jogadores. Vestiam também a camisa alvianil talentos como Décio, Lairton, Gonha, Marcos e José, sendo treinado pelo mestre Ênio Andrade.
Raul, já veterano, abandonou os gramados, mas não o futebol. Passou a treinador e exigir de seus comandados o mesmo ânimo e vontade que sempre teve. Treinou alguns clubes, em especial o Gaúcho e o 14 de Julho, entre outros.


Seu último clube profissional foi o Encantado. Encerrou a carreira ainda jovem e com muita bola no corpo. Veio residir em Passo Fundo, terra de sua esposa. Foi treinador do Gaúcho, AESA, Santo Ângelo e São Borja. Enquanto estava na cidade, Adair jogava futebol pelos veteranos e futebol sete em clubes sociais. Ao mesmo tempo era funcionário público municipal, pois prestara concurso para tal.
Um dia o encontrei na rua. Vi que Raul não estava com boa aparência. Ele me falou que realizava tratamento contra a hepatite tipo C, uma doença que dizimou os jogadores do Gaúcho da década de 1970. Raul ficou algum tempo doente e depois partiu. Deixou saudade como um jogador exemplarmente profissional e um amigo fiel.


Na década de 1990, quando o Gaúcho extinguiu seu departamento de futebol profissional, seus dirigentes montaram um bem-sucedido projeto de categorias de base. Suas várias categorias tiveram absoluto sucesso, conquistando títulos estaduais e até internacionais. Ao mesmo tempo revelou bons jogadores. O coordenador-técnico era Adair Bicca.
Honras


No ano 2000, o Gaúcho voltou ao futebol profissional e inacreditavelmente desmanchou todas as vitoriosas categorias de base. E Adair deixou o clube pela última vez.
-5º jogador com maior número de jogos pelo Gaúcho (283)


Amigo de todos, frequentava rodas de “boleiros” no centro da cidade, após ter se aposentado do cargo público que exercia. Presidiu a [[Associação dos Veteranos de Futebol de Passo Fundo]] e estava sempre presente em diretorias, participando de festas e churrascos com os amigos, embora jamais tenha ingerido bebida alcoólica.
-5º jogador com maior número de gols pelo Gaúcho (41)


Num sábado de 2017, Adair esteve num churrasco na chácara do ex-jogador [[Vando (Wandenir Baptista Marques)|Vando]] e pegou uma carona até a cidade com o professor Carlos Alberto Romero. Desceu do carro e ninguém mais o viu. Adair ganhou todas as manchetes de jornais, matérias na televisão e em redes sociais. O seu misterioso desaparecimento causou comoção. Mesmo não fazendo transparecer, Adair estava com enorme depressão. Familiares, amigos e policiais realizaram várias buscas para encontrá-lo, mas tudo foi infrutífero.
-4º técnico com maior número de jogos pelo Gaúcho (115)


Muitos meses depois, uma ossada foi encontrada próximo a um riacho na cidade de Sertão. O advogado da família, Ivens Ribas, reconheceu, após perícia na arcada dentária, a ossada de Adair. Uma morte sinistra e triste de um ídolo do futebol.
-4º técnico com maior número de vitórias pelo Gaúcho (43)


== A aventura na Argentina ==
-Integrante da Seleção do Século do Gaúcho como volante
Em 1968, Adair se transferiu do Gaúcho para Rosário, na Argentina, para jogar no Newell's Old Boys. Foram dois jogos pelos "leprosos", apelido do time da província de Santa Fé, no Campeonato Metropolitano (o "Argentinão" tinha dois campeões, porque também era disputado o Campeonato Nacional). Nas duas partidas, Adair atuou como lateral-esquerdo sob a orientação do técnico brasileiro Roberto Belangero. O grande nome da equipe era o zagueiro e capitão Daniel Musante. O Newell's terminaria o campeonato em sétimo lugar. O vencedor foi o San Lorenzo. Ainda em 1968, Adair jogaria no Deportivo Italia da Venezuela. Depois, passaria pelo Cachoeira (1969), Esportivo (1970-1975) e Encantado, onde encerraria a carreira em 1975.


== Honras ==
== Honras ==

Edição das 22h53min de 12 de julho de 2024

Raul Matté
⭐Seleção de Todos os Tempos do Gaúcho
⭐Hall da Fama do Futebol de Passo Fundo🧉Seleção Gaúcha do Interior
Informações pessoais
Nome completo Raul Alves Matté
Nascimento 28.10.1942
Local Caxias do Sul-RS
Falecimento 14.07.2010, aos 67 anos
Local Passo Fundo
Ocupação Músico
Carreira em Passo Fundo
Jogador
Posição Atacante, volante
Equipes 1965-1973 - Gaúcho
Técnico
Equipes 1978-1980 - Gaúcho
1983-1983 - 14 de Julho
1984-1984 - 14 de Julho
2002-2002 - Gaúcho

Raul Alves Matté, também conhecido como Raul Matté ou Raul (Caxias do Sul-RS, 28 de outubro de 1942 — Passo Fundo, 14 de julho de 2010), foi um atacante no início de carreira que se consagrou como volante do Gaúcho. É o maior símbolo da raça alviverde e está na Seleção de Todos os Tempos do Gaúcho e no Hall da Fama do Futebol de Passo Fundo.

História

  • Por Marco Antonio Damian, historiador e pesquisador de futebol

Muitos jogadores que passaram pelo futebol de Passo Fundo tinham em suas características a determinação, a garra e a vontade, mas ninguém encarnou este espírito guerreiro como Raul Matté, ídolo inconteste do Sport Club Gaúcho.

Raul jogava na equipe amadora do distrito de Galópolis, de Caxias do Sul. O time era do Lanifício São Pedro. Raul, o seu centroavante, no início da década de 1960. Era artilheiro e, fundamentalmente, um leão em campo, disposto a levar a vitória como algo obsessivo. Chamou a atenção do Juventude. Assinou contrato, fez alguns jogos amistosos, mas não teve maiores oportunidades. Tentou o Flamengo, rival do Juventude. Assinou contrato, realizou alguns amistosos, em 1964, e no final da temporada foi dispensado. Realizou testes no Floriano, de Novo Hamburgo. Foi bem nos treinamentos, mas não permaneceu.

Em 1965, aportou no Gaúcho. Fez testes, treinou, assinou contrato e ficou. O ataque do Gaúcho era formado por Meca, Tuta, Raul e Antoninho, este último amigo de Raul e também caxiense. Em seu primeiro ano de clube, notabilizou-se por marcar muitos gols e pelo seu principal atributo: a garra, a vontade. Não havia bola perdida, muito menos zagueiros mal-encarados. Raul defrontava-se com todos. Recebia faltas e não caía. Não era de briga. Era bom moço, respeitador e altamente profissional. Ajudou o alviverde a ser campeão regional, o que não ocorria desde o longínquo 1954, e vice-campeão estadual da segunda divisão. No ano seguinte, bicampeão regional e, agora sim, campeão da segunda divisão. O Gaúcho de Raul Matté, que ainda não era o capitão do time, cargo exercido pelo lateral Maneca, estava na divisão de elite do futebol do Rio Grande do Sul.

Em 1967, o Gaúcho contratou Predefinição:Bebeto, artilheiro nato. Mas Raul não perdeu a posição. Jogava do lado do Canhão da Serra. Um dia o Gaúcho foi a Porto Alegre defrontar-se contra o poderoso Internacional, no Estádio Beira-Rio. O técnico Sílvio Scherer tinha um problema. Não tinha nenhum dos volantes à disposição para o jogo. Conversou com Raul e pediu para ele fazer a função. Simplesmente Raul foi considerado o melhor jogador em campo. Ele ficou bem à vontade em colocar, em prol de seu clube, toda sua disposição. Raul marcou, correu o campo todo, deu passes, lançamentos e chegou várias vezes à área, afinal ele tinha recém deixado a posição de centroavante. Ainda tinha o cacoete.

A partir daí ganhou a braçadeira de capitão, e naquela posição jogou muita bola. A cada jogo uma história comovente de Raul combatendo, marcando o adversário, dando passes precisos e ainda marcando gols.

Foi convocado para a Seleção Gaúcha do Interior que ganhou a Copa Atlântico Sul em 1974 jogando contra times do quilate do Nacional e Peñarol do Uruguai e Racing da Argentina. Participou de uma brilhante excursão desta mesma seleção às Américas, sempre ostentando a braçadeira de capitão.

Os torcedores do Gaúcho adoravam Raul e o reverenciavam a cada toque seu na bola. Ao abrir-se a tampa de latão que dava acesso do vestiário ao campo de jogo, era Raul, na frente, com orgulho do uniforme verde e branco. Mas, um dia o clube, desorganizado que estava, deixou de registrar seu interesse na renovação de contrato de seus jogadores (era assim a legislação da época), e todos obtiveram passe livre. Poucos ficaram e Raul aceitou uma proposta irrecusável do Atlético de Carazinho. Defendeu esse clube com a mesma tenacidade e disposição de sempre. E, no Atlético aconteceu outra situação. Raul foi colocado como quarto-zagueiro e, nesta nova posição, também agregou o entusiasmo e a intensidade para jogar que o caracterizaram. No Atlético também foi o grande capitão.

Raul, já veterano, abandonou os gramados, mas não o futebol. Passou a treinador e exigir de seus comandados o mesmo ânimo e vontade que sempre teve. Treinou alguns clubes, em especial o Gaúcho e o 14 de Julho, entre outros.

Um dia o encontrei na rua. Vi que Raul não estava com boa aparência. Ele me falou que realizava tratamento contra a hepatite tipo C, uma doença que dizimou os jogadores do Gaúcho da década de 1970. Raul ficou algum tempo doente e depois partiu. Deixou saudade como um jogador exemplarmente profissional e um amigo fiel.

Honras

-5º jogador com maior número de jogos pelo Gaúcho (283)

-5º jogador com maior número de gols pelo Gaúcho (41)

-4º técnico com maior número de jogos pelo Gaúcho (115)

-4º técnico com maior número de vitórias pelo Gaúcho (43)

-Integrante da Seleção do Século do Gaúcho como volante

Honras

  • 9º jogador com maior número de jogos pelo Gaúcho (232)
  • 3º jogador com maior número de gols pelo Gaúcho (60)
  • 11º jogador com maior número de jogos pelo 14 de Julho (56)
  • 11º jogador com maior número de gols pelo 14 de Julho (27)
  • Melhor jogador do Campeonato Gaúcho 2ª Divisão de 1966
  • Integrante da Seleção de Todos os Tempos do Gaúcho como atacante
  • Integrante da Seleção de Todos os Tempos do 14 de Julho como atacante
  • Integrante do Hall da Fama do Futebol de Passo Fundo

Carreira como jogador

Ano Equipe J G CA CV
1965 Gaúcho 27 6 0 0
1965 Gaúcho 27 6 0 0
1965 Gaúcho 27 6 0 0
1965 Gaúcho 27 6 0 0
1965 Gaúcho 27 6 0 0
1965 Gaúcho 27 6 0 0
1965 Gaúcho 27 6 0 0
1965 Gaúcho 27 6 0 0
1965 Seleção dos Pretos 1 0 0 0
1966 Gaúcho 6 1 0 0
1967 Gaúcho 15 1 0 0
1967 Gaúcho 15 1 0 0
1967 Gaúcho 15 1 0 0
1967 Gaúcho 15 1 0 0
1967 Gaúcho 15 1 0 0
1967 Gaúcho 15 1 0 0
1967 Gaúcho 15 1 0 0
1967 Gaúcho 15 1 0 0
1967 Gaúcho 15 1 0 0
1967 Gaúcho 15 1 0 0
1967 Gaúcho 15 1 0 0
1967 Gaúcho 15 1 0 0
1967 Gaúcho 15 1 0 0
Total 49 8 0 0

Carreira como técnico

Ano Equipe J V E D A
1976 Gaúcho 29 10 10 9 52%
1976 Gaúcho 29 10 10 9 52%
1976 Gaúcho 29 10 10 9 52%
1976 Gaúcho 29 10 10 9 52%
1976 Gaúcho 29 10 10 9 52%
1976 Gaúcho 29 10 10 9 52%
1976 Gaúcho 29 10 10 9 52%
1976 Gaúcho 29 10 10 9 52%
1976 Gaúcho 29 10 10 9 52%
1976 Gaúcho 29 10 10 9 52%
1976 Gaúcho 29 10 10 9 52%
1976 Gaúcho 29 10 10 9 52%
1976 Gaúcho 29 10 10 9 52%
1976 Gaúcho 29 10 10 9 52%
1976 Gaúcho 29 10 10 9 52%
1976 Gaúcho 29 10 10 9 52%
1976 Gaúcho 29 10 10 9 52%
1976 Gaúcho 29 10 10 9 52%
1976 Gaúcho 29 10 10 9 52%
1976 Gaúcho 29 10 10 9 52%
Total 29 10 10 9 52%