Délio (Délio Viana de Oliveira): mudanças entre as edições

De Futebol de Passo Fundo
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Em 1959, Délio retornou ao futebol de Passo Fundo, para defender o Gaúcho. Abandonou a carreira no 14 de Julho em 1967.
Em 1959, Délio retornou ao futebol de Passo Fundo, para defender o Gaúcho. Abandonou a carreira no 14 de Julho em 1967.


O futebol não lhe trouxe mágoas. Ao contrário, apenas alegria e muitos amigos. Talvez uma pequena tristeza, que o tempo apagou. Foi na decisão da fase semifinal do campeonato da segunda divisão, de 1964. 14 de Julho e Avenida de Santa Cruz, campeões regionais. O 14 de Julho venceu o primeiro jogo em casa e perdeu o segundo, fora. A decisão foi num terceiro jogo. Fizeram a preliminar do clássico Internacional x Cruzeiro, nos Eucaliptos. A torcida colorada que lotou o estádio torceu muito pelo 14 de Julho. Dois eram os motivos. O primeiro, a identificação com a camisa vermelha. O segundo era uma homenagem ao meio-campista {{Verardi (Heitor Ricci Verardi)}}, ídolo colorado, jogando no 14 de Julho. A partida terminou 2 a 2.
O futebol não lhe trouxe mágoas. Ao contrário, apenas alegria e muitos amigos. Talvez uma pequena tristeza, que o tempo apagou. Foi na decisão da fase semifinal do campeonato da segunda divisão, de 1964. 14 de Julho e Avenida de Santa Cruz, campeões regionais. O 14 de Julho venceu o primeiro jogo em casa e perdeu o segundo, fora. A decisão foi num terceiro jogo. Fizeram a preliminar do clássico Internacional x Cruzeiro, nos Eucaliptos. A torcida colorada que lotou o estádio torceu muito pelo 14 de Julho. Dois eram os motivos. O primeiro, a identificação com a camisa vermelha. O segundo era uma homenagem ao meio-campista {{Heitor Verardi (Heitor Ricci Verardi)}}, ídolo colorado, jogando no 14 de Julho. A partida terminou 2 a 2.


Decisão por pênaltis. Apenas um jogador por time batia todas as penalidades, consecutivamente. Adauto Azevedo, do Avenida, perdeu apenas um e Délio, cobrador oficial do 14 de Julho, desperdiçou duas cobranças. O 14 de Julho voltava para casa eliminado.
Decisão por pênaltis. Apenas um jogador por time batia todas as penalidades, consecutivamente. Adauto Azevedo, do Avenida, perdeu apenas um e Délio, cobrador oficial do 14 de Julho, desperdiçou duas cobranças. O 14 de Julho voltava para casa eliminado.


Délio Viana de Oliveira era aposentado como policial civil e vivia sua vida com tranquilidade, acompanhado de amigos, talvez o mais íntimo o radialista {{Jorge Antonio Gherardt}}. Em um sábado à tarde, recebi a notícia que Délio havia falecido. Por algum motivo, pôs cabo em sua própria vida. Deixou imensa saudade em todos que o conheceram.
Délio Viana de Oliveira era aposentado como policial civil e vivia sua vida com tranquilidade, acompanhado de amigos, talvez o mais íntimo o radialista {{Jorge Antonio Gerhardt}}. Em um sábado à tarde, recebi a notícia que Délio havia falecido. Por algum motivo, pôs cabo em sua própria vida. Deixou imensa saudade em todos que o conheceram.
 
== Honras ==
 
* Integrante do {{Hall da Fama do Futebol de Passo Fundo}}


== Carreira como jogador ==
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[[Categoria:Nascidos em Cruz Alta-RS]]
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Edição atual tal como às 21h00min de 20 de setembro de 2024

Délio
⭐Hall da Fama do Futebol de Passo Fundo
Informações pessoais
Nome completo Délio Viana de Oliveira
Nascimento 23.05.1934
Local Cruz Alta-RS
Falecimento 25.09.2010, aos 76 anos
Local Passo Fundo
Ocupação Músico
Carreira em Passo Fundo
Jogador
Posição Meia, atacante
Equipes ????-???? - Rio Grandense
1959-1959 - 14 de Julho
1959-1961 - Gaúcho
1962-1962 - 14 de Julho
1963-1964 - Gaúcho
1964-1967 - 14 de Julho

Délio Viana de Oliveira, também conhecido como Délio (Cruz Alta-RS, 23 de maio de 1934 — Passo Fundo, 25 de setembro de 2010), foi um meia e atacante do Rio Grandense, Gaúcho e do 14 de Julho.

História

  • Por Marco Antonio Damian, historiador e pesquisador de futebol

Conversei pessoalmente com Délio Viana de Oliveira quando pesquisava informações para meu primeiro livro de futebol, em 1997. Já o conhecia, pois o vi jogar com a camisa do 14 de Julho na velha Baixada, o Estádio Celso Fiori. Jogava no meio de campo ao lado de Ubiratan, outra figura esplêndida, que faleceu em Carazinho. Recebeu-me em sua casa, na Vila Rodrigues. Uma pessoa afável, elegante no vestir e disposto a contar sua trajetória no futebol e outras histórias maravilhosas que presenciou.

Délio foi levado a jogar no Rio Grandense, pelas mãos do seu irmão, Valentim Viana, então centromédio do “Ferrinho”. Ficou pouco tempo neste clube e foi convidado a integrar o Nacional de Cruz Alta, que disputava o campeonato estadual da segunda divisão. Jogou ao lado de ídolos daquela cidade, como o goleiro Lino Ceretta, o zagueiro Décio Zanchi e Mário Macagnã, além do craque Alma de Gato. Corria o ano de 1956 e Délio jogava com o apelido de Passo Fundo.

Tinha como características a movimentação constante. Tinha fôlego invejável, aliado a uma boa técnica. Jogava de área a área. Defendia e atacava com o mesmo discernimento.

Apenas um ano em Cruz Alta e o convite para jogar no Nacional de Porto Alegre, em 1957. No estádio Chácara das Camélias jogou ao lado de monstros sagrados do futebol gaúcho. Em final de carreira, o ponteiro-direito do Nacional era Tesourinha, um mito do futebol. Outros jogadores de nobre linhagem atuaram ao lado de Délio. Ortunho, Quito, Marinho, Belo, Ercilio, Pinga, Telmo, Sanches e Orceli. Uma constelação de craques.

Em Porto Alegre, Délio alternava a reserva e a titularidade do Nacional. Foi então que o Guarany de Cruz Alta, rival do Nacional, foi buscá-lo.

Naquele ano o Guarany montou um grande time que tornou-se campeão citadino e depois regional. Sua base era: Lino, Coffy e Baratinha; Carazinho, Délio e Russinho; Laury, Perereca, Ivo, Carioca e Tatu.

Em 1959, Délio retornou ao futebol de Passo Fundo, para defender o Gaúcho. Abandonou a carreira no 14 de Julho em 1967.

O futebol não lhe trouxe mágoas. Ao contrário, apenas alegria e muitos amigos. Talvez uma pequena tristeza, que o tempo apagou. Foi na decisão da fase semifinal do campeonato da segunda divisão, de 1964. 14 de Julho e Avenida de Santa Cruz, campeões regionais. O 14 de Julho venceu o primeiro jogo em casa e perdeu o segundo, fora. A decisão foi num terceiro jogo. Fizeram a preliminar do clássico Internacional x Cruzeiro, nos Eucaliptos. A torcida colorada que lotou o estádio torceu muito pelo 14 de Julho. Dois eram os motivos. O primeiro, a identificação com a camisa vermelha. O segundo era uma homenagem ao meio-campista Heitor Verardi, ídolo colorado, jogando no 14 de Julho. A partida terminou 2 a 2.

Decisão por pênaltis. Apenas um jogador por time batia todas as penalidades, consecutivamente. Adauto Azevedo, do Avenida, perdeu apenas um e Délio, cobrador oficial do 14 de Julho, desperdiçou duas cobranças. O 14 de Julho voltava para casa eliminado.

Délio Viana de Oliveira era aposentado como policial civil e vivia sua vida com tranquilidade, acompanhado de amigos, talvez o mais íntimo o radialista Jorge Antonio Gerhardt. Em um sábado à tarde, recebi a notícia que Délio havia falecido. Por algum motivo, pôs cabo em sua própria vida. Deixou imensa saudade em todos que o conheceram.

Honras

Carreira como jogador

Ano Equipe J G CA CV
1959 14 de Julho 1 0 0 0
1959 Gaúcho 11 4 0 0
1960 Gaúcho 18 3 0 1
1961 Gaúcho 5 2 0 0
1962 14 de Julho 3 0 0 0
1963 Gaúcho 10 3 0 0
1964 Gaúcho 1 0 0 0
1964 14 de Julho 15 2 0 1
1965 14 de Julho 7 0 0 0
1967 14 de Julho 5 0 0 0
Total 76 14 0 2