Joalheria Hexsel: mudanças entre as edições

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|<small>Joalheria e Óptica Hexsel</small>
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|<small>Jaime Laus, Alceu Laus e Oscar Bayer</small>
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|<small>'''Endereço'''</small>
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|<small>Praça Marechal Floriano, 656 (inicial)</small>
|<small>Avenida Brasil, 325 (final)</small>
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Aberta em 1933 na Praça Marechal Floriano, 656, a '''Casa Rádio''' era uma das principais lojas da cidade. De propriedade dos sócios Jaime e Alceu Laus (irmãos) e Oscar Bayer (cunhado de Alceu), na década de 1930, vendia de ferragens a louças, passando por materiais elétricos e "alumínios e esmaltados" a artigos para presentes. A loja também foi a primeira agência da Varig na cidade (para passagens aéreas e correspondência aérea) e representante das marcas Masson (joias e relógios) e Philips (lâmpadas e rádios).
Uma das mais famosas e tradicionais joalherias de Passo Fundo, a então '''Ourivesaria Hexsel''' foi inaugurada por Carlos Willibaldo Hexsel e sua esposa Hedwig Julia Kreutzer Hexsel no dia 8 de fevereiro de 1928 na Rua Moron, 1.493. A loja ficava em frente ao Banco da Província, quase na esquina da Praça Marechal Floriano. Quatro anos depois, a loja e a oficina foram mudadas para a Avenida Brasil, 297, na esquina com a Rua Bento Gonçalves.


A Casa Rádio funcionou em alguns lugares, sendo os mais conhecidos na Rua Moron, 1.747, e na esquina da Rua Independência com a Avenida General Neto. Foi uma das pioneiras a usar o Papai Noel nas vitrines para atrair o público, principalmente o infantil.
CW Hexsel, apelido dado pelo jornalista {{Múcio de Castro (Múcio Martins de Castro)}}, ou simplesmente Willy, foi um mestre da maioria dos ourives e joalheiros do Rio Grande do Sul até a década de 1940. Willy chegou a manter 47 artífices na oficina de ouro, joias e prataria, vendendo para todo o Sul do País e também São Paulo e Rio de Janeiro.


A loja patrocinou duas competições municipais, o [[Campeonato da Cidade]] em 1939 e a [[Taça Casa Rádio]] em 1952.
Quando Willy se aposentou, em dezembro de 1943, a loja passou a ser responsabilidade do filho Conrado Augusto Hexsel. Em novembro de 1948, a já Joalheria e Óptica Hexsel se mudaria para uma das mais famosas construções de Passo Fundo, o Edifício Hexsel, na Avenida Brasil, 325, que hoje não existe mais.
 
Carlos Willibaldo Hexsel morreria aos 64 anos, em 1962, enquanto trabalhava na sua oficina, onde fazia redes de pescas para os netos. O filho Conrado teria uma grande participação em inúmeras entidades e associações, sendo um dos fundadores e primeiro presidente do então Clube de Diretores Lojistas de Passo Fundo em 1964. Também foi um dos sócios proprietários da TV Umbú (hoje [[RBS TV Passo Fundo]]) e, em 1998, recebeu o título de cidadão honorário passo-fundense. Conrado, nascido em Lajeado-RS, morreria em 22 de setembro de 2019, aos 95 anos.
 
A Joalheria Hexsel patrocinou uma taça entregue ao vencedor do [[Torneio Relâmpago do Campeonato Citadino]] de 1947.
[[Categoria:Personagens]]
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[[Categoria:Patrocinadores de torneios]]
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Edição atual tal como às 21h24min de 1 de outubro de 2024

Joalheria Hexsel
Informações
Nome Joalheria e Ótica Hexsel (final)
Proprietários Carlos Willibaldo Hexsel e Hedwig
Hexsel (iniciais), Conrado Hexsel (final)
Atividade 1928-?
Endereço Avenida Brasil, 325 (final)

Uma das mais famosas e tradicionais joalherias de Passo Fundo, a então Ourivesaria Hexsel foi inaugurada por Carlos Willibaldo Hexsel e sua esposa Hedwig Julia Kreutzer Hexsel no dia 8 de fevereiro de 1928 na Rua Moron, 1.493. A loja ficava em frente ao Banco da Província, quase na esquina da Praça Marechal Floriano. Quatro anos depois, a loja e a oficina foram mudadas para a Avenida Brasil, 297, na esquina com a Rua Bento Gonçalves.

CW Hexsel, apelido dado pelo jornalista Múcio de Castro, ou simplesmente Willy, foi um mestre da maioria dos ourives e joalheiros do Rio Grande do Sul até a década de 1940. Willy chegou a manter 47 artífices na oficina de ouro, joias e prataria, vendendo para todo o Sul do País e também São Paulo e Rio de Janeiro.

Quando Willy se aposentou, em dezembro de 1943, a loja passou a ser responsabilidade do filho Conrado Augusto Hexsel. Em novembro de 1948, a já Joalheria e Óptica Hexsel se mudaria para uma das mais famosas construções de Passo Fundo, o Edifício Hexsel, na Avenida Brasil, 325, que hoje não existe mais.

Carlos Willibaldo Hexsel morreria aos 64 anos, em 1962, enquanto trabalhava na sua oficina, onde fazia redes de pescas para os netos. O filho Conrado teria uma grande participação em inúmeras entidades e associações, sendo um dos fundadores e primeiro presidente do então Clube de Diretores Lojistas de Passo Fundo em 1964. Também foi um dos sócios proprietários da TV Umbú (hoje RBS TV Passo Fundo) e, em 1998, recebeu o título de cidadão honorário passo-fundense. Conrado, nascido em Lajeado-RS, morreria em 22 de setembro de 2019, aos 95 anos.

A Joalheria Hexsel patrocinou uma taça entregue ao vencedor do Torneio Relâmpago do Campeonato Citadino de 1947.