Campeonato Brasileiro Série C (ver código-fonte)
Edição das 19h33min de 11 de agosto de 2024
, 11 agosto→O Passo Fundo no Campeonato Brasileiro Série C
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Em apenas uma semana, o Passo Fundo passou do planejamento para o Gauchão de 2002 para a disputa do Brasileirão Série C, apesar do orçamento limitado para a montagem do time. Desde o início, a classificação para a segunda fase da competição era considerada muito difícil. O grupo montado pela CBF era regionalizado, com outros três representantes do Rio Grande do Sul (Brasil, Pelotas e São José), dois de Santa Catarina (Marcílio Dias e Tubarão) e um do Paraná (Iraty). | Em apenas uma semana, o Passo Fundo passou do planejamento para o Gauchão de 2002 para a disputa do Brasileirão Série C, apesar do orçamento limitado para a montagem do time. Desde o início, a classificação para a segunda fase da competição era considerada muito difícil. O grupo montado pela CBF era regionalizado, com outros três representantes do Rio Grande do Sul (Brasil, Pelotas e São José), dois de Santa Catarina (Marcílio Dias e Tubarão) e um do Paraná (Iraty). | ||
A estreia do Passo Fundo no Brasileirão foi marcada por um incrível temporal de granizo que começou aos 32 minutos de jogo. O árbitro paranaense Sérgio Cristo interrompeu a partida enquanto os jogadores corriam para deixar o gramado e escapar das pedras de gelo. Depois de meia hora, Cristo resolveu continuar o jogo, em meio a um gramado impraticável. O resultado foi chutões de ambos os lados e um empate sem gols. | A estreia do Passo Fundo no Brasileirão, contra o Marcílio Dias no {{Estádio Vermelhão da Serra}}, foi marcada por um incrível temporal de granizo que começou aos 32 minutos de jogo. O árbitro paranaense Sérgio Cristo interrompeu a partida enquanto os jogadores corriam para deixar o gramado e escapar das pedras de gelo. Depois de meia hora, Cristo resolveu continuar o jogo, em meio a um gramado impraticável. O resultado foi chutões de ambos os lados e um empate sem gols. | ||
Depois de folgar na segunda rodada, o Passo Fundo foi ao Paraná e conseguiu um bom empate contra o Iraty. O primeiro gol do clube numa competição nacional foi marcado pelo volante Paulo Roberto. Aos 10 minutos, ele aproveitou um lançamento para a área e surpreendeu a zaga adversária. O Iraty chegou a virar o placar, mas Emanuel, num chute forte, não deu chance para a defesa do goleiro Cristiano. | Depois de folgar na segunda rodada, o Passo Fundo foi ao Paraná e conseguiu um bom empate contra o Iraty. O primeiro gol do clube numa competição nacional foi marcado pelo volante {{Paulo Roberto (Paulo Roberto dos Santos)}}. Aos 10 minutos, ele aproveitou um lançamento para a área e surpreendeu a zaga adversária. O Iraty chegou a virar o placar, mas {{Emanuel (Emanuel Cuchi)}}, num chute forte, não deu chance para a defesa do goleiro Cristiano, decretando o 2 a 2. | ||
Na rodada seguinte, o melhor jogo do Passo Fundo no Brasileirão. O time não só manteve a invencibilidade como derrotou Brasil de Pelotas, líder do grupo. O resultado poderia ser diferente se não fosse a defesa de Sananduva no pênalti batido por Morais aos 27 minutos, quando o placar ainda estava zerado. Rodrigo Caetano, em outro pênalti, deu a vitória ao Passo Fundo. O segundo tempo foi dramático. O Brasil tinha mais posse de bola e a pressão só aumentou com a expulsão de Sander, aos 28 minutos. Sananduva, Roan, Serjão e Ezequiel foram fundamentais para garantir a primeira vitória. | Na rodada seguinte, o melhor jogo do Passo Fundo no Brasileirão. O time não só manteve a invencibilidade como derrotou Brasil de Pelotas, líder do grupo. O resultado poderia ser diferente se não fosse a defesa de {{Sananduva (Sidnei Márcio Zanfonato)}} no pênalti batido por Morais aos 27 minutos, quando o placar ainda estava zerado. {{Rodrigo Caetano (Rodrigo Vila Verde Caetano)}}, em outro pênalti, deu a vitória ao Passo Fundo. O segundo tempo foi dramático. O Brasil tinha mais posse de bola e a pressão só aumentou com a expulsão de {{Sander (Sander Tomé Zelichmann)}}, aos 28 minutos. Sananduva, {{Roan (Roan Cristian Ferrão)}}, {{Serjão (Sergio Albano Martin)}} e {{Ezequiel (Ezequiel Caletti)}} foram fundamentais para garantir a primeira vitória. | ||
Na quinta rodada, valendo a liderança do grupo, o time sentiu o desgaste. Derrota de 4 a 0 para o São José em Porto Alegre, com a zaga sofrendo dois gols em dois minutos. | Na quinta rodada, valendo a liderança do grupo, o time sentiu o desgaste. Derrota de 4 a 0 para o São José em Porto Alegre, com a zaga sofrendo dois gols em dois minutos. Depois, o Passo Fundo ficaria outros três jogos sem ganhar, incluindo nova derrota por 4 a 0, desta vez para o Marcílio Dias, em Itajaí-SC. Foi a pior apresentação tricolor. Com 15 minutos, o placar já apontava 3 a 0 para os donos da casa. A partir daí era tentar não tomar uma goleada histórica. Mas o time reagiu e até teve chance de diminuir o prejuízo. Aos 32 minutos do segundo tempo, {{Paulo Gaúcho (Paulo Rogério Tramontini Valério)}} cobrou um pênalti para fora. | ||
Depois de seis jogos sem vencer, o tricolor reencontrava o caminho da vitória contra o São José. Já sem chances de classificação, o Passo Fundo jogou bem e venceu com tranquilidade, devolvendo a derrota sofrida no primeiro turno | Depois de seis jogos sem vencer, o tricolor reencontrava o caminho da vitória contra o São José. Já sem chances de classificação, o Passo Fundo jogou bem e venceu com tranquilidade por 2 a 0, devolvendo a derrota sofrida no primeiro turno. A esperança ainda era somar o maior número possível de pontos nos dois jogos restantes para garantir uma vaga na Série C do ano seguinte. Não deu. Foram apenas um empate contra o Pelotas e uma derrota na despedida, em casa, contra o Tubarão. | ||
O campeão seria o Etti Jundiaí, de São Paulo, com o Mogi Mirim vice-campeão. Os dois paulistas subiram para a Série B nacional em 2002. Os dois classificados do Grupo J, Tubarão e Brasil de Pelotas, se saíram bem. Os catarinenses terminaram em sexto lugar, enquanto | O campeão seria o Etti Jundiaí, de São Paulo, com o Mogi Mirim vice-campeão. Os dois paulistas subiram para a Série B nacional em 2002. Os dois classificados do Grupo J, Tubarão e Brasil de Pelotas, se saíram bem. Os catarinenses terminaram em sexto lugar, enquanto os gaúchos foram o 14º colocado. | ||
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