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== | '''Delmar Sittoni''' (Bagé-RS, 26 de junho de 1917 — Porto Alegre-RS, 12 de abril de 1966) foi dirigente do {{Rio Grandense (Rio Grandense Foot Ball Club)}}, {{Independente (Independente Grêmio Atlético de Amadores)}} e da {{Liga Passo-Fundense de Futebol (LPF)}}. Pela sua contribuição ao futebol da cidade, empresta seu nome ao estádio municipal de Passo Fundo. | ||
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Filho do ferroviário João Sittoni Filho e de Hyginia Sittoni, Delmar nasceu em Bagé-RS. Deixou os pais e se mudou para Passo Fundo, onde estudou no {{Colégio Conceição (Colégio Marista Conceição)}}, fazendo o curso de contador. | Filho do ferroviário João Sittoni Filho e de Hyginia Sittoni, Delmar nasceu em Bagé-RS. Deixou os pais e se mudou para Passo Fundo, onde estudou no {{Colégio Conceição (Colégio Marista Conceição)}}, fazendo o curso de contador. | ||
Edição das 18h40min de 6 de julho de 2024
Delmar Sittoni (Bagé-RS, 26 de junho de 1917 — Porto Alegre-RS, 12 de abril de 1966) foi dirigente do Rio Grandense, Independente e da Liga Passo-Fundense de Futebol. Pela sua contribuição ao futebol da cidade, empresta seu nome ao estádio municipal de Passo Fundo.
História
Filho do ferroviário João Sittoni Filho e de Hyginia Sittoni, Delmar nasceu em Bagé-RS. Deixou os pais e se mudou para Passo Fundo, onde estudou no Colégio Conceição, fazendo o curso de contador.
Em maio de 1940, como primeiro-secretário do Rio Grandense, foi eleito presidente da Liga Passo-Fundense de Futebol (LPF), assumindo no lugar da diretoria provisória quando da sua criação. Já no Independente, em 1949, foi tesoureiro na presidência de Hugo Lisboa e colaborando no período de construção do Estádio Tingaúna, inaugurado em 1º de abril de 1951 em um amistoso contra o Grêmio. Também foi delegado do clube na Junta Disciplinar Desportiva da LPF. Ainda, foi presidente da Liga em 1950, 1951 e 1955. Seu irmão, Sittoni, atuou como goleiro do Gaúcho e do Rio Grandense.
Em 1956, recebeu uma placa dos desportistas de Passo Fundo pelos serviços prestados ao futebol local e se mudou para Porto Alegre-RS. Lá trabalhou quase até o final da década de 1950 no laboratório Instituto Pinheiros (onde também trabalhava em Passo Fundo). Posteriormente, foi gerente do laboratório Biosintética. Mas não abandonou o esporte, trabalhando no Departamento de Futebol do Interior na Federação Gaúcha de Futebol.
Em Porto Alegre, foi convidado em 1961 a fazer parte da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia, devido a grandes doações que conseguia para o hospital. Em 1962, Sittoni deixaria o laboratório Biosintética para ser diretor da Transportadora Sulina, ainda na capital. Em 1964, foi um dos sócios-fundadores da empresa de transportes Unesul, surgida da fusão entre a União Erechim de Transportes e a Transportadora Sulina.
Sittoni morreu em Porto Alegre no dia 12 de abril de 1968, aos 48 anos, vítima de um acidente vascular cerebral. Casado com Helena Waihrich Sittoni, teve três filhos: Carlos Augusto, Sônia e Delmar.
O esportista deu nome ao estádio municipal de Passo Fundo, pertencente à prefeitura, inaugurado em 1968 na Vila Dona Eliza com o nome de Estádio Delmar Sittoni. O campo foi a casa oficial do futebol amador da cidade durante décadas. Em janeiro de 2024, a prefeitura cedeu o local para a construção da "Cidade da Polícia", um complexo de segurança que deverá abrigar cinco delegacias da Polícia Civil, a Secretaria Municipal de Segurança Pública e o Centro Integrado de Operação de Segurança.
Sittoni ainda batiza o novo estádio municipal da cidade, agora chamado de Complexo Esportivo Delmar Sittoni, concluído no final de 2020, inaugurado em setembro de 2021 e reinaugurado em junho de 2024 no Bairro Nonoai. Desde 5 de janeiro de 2012, também empresta seu nome a uma rua na Vila Planaltina.