Campeonato Municipal 1ª Divisão: mudanças entre as edições
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|Roma B | |Roma B | ||
|Boca Junior | |Boca Junior | ||
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|33ª | |33ª |
Edição das 19h51min de 22 de agosto de 2024
O atual Campeonato Municipal 1ª Divisão é organizado pela Prefeitura de Passo Fundo, por meio da Secretaria de Esportes, e disputado desde 1989. A primeira campeã foi a equipe do Fluminense da Vila Operária, que também venceria os próximos dois anos, tornando-se tricampeã. Os maiores campeões são o Guarani da Vila Planaltina, o Ipiranga do bairro Bom Jesus e o Boca Junior do bairro São Bento, todos com 4 títulos ganhos.
O número de equipes na competição não é fixo. Ao final do campeonato, as piores equipes são rebaixadas para a 2ª Divisão, com o número e critérios que variam ano a ano conforme a fórmula de disputa.
As edições antes de 1989
Fundada em maio de 1940, a Liga Passo-Fundense de Futebol era quem promovia o Campeonato Citadino de Passo Fundo, reunindo os principais clubes da cidade na época. No seu auge, o campeonato foi disputado por Gaúcho, 14 de Julho, Rio Grandense, Independente e Atlético. O campeonato era o grande acontecimento esportivo do ano no município e foi assim até 1952, quando o 14 de Julho se profissionalizou e começou a disputar o Campeonato Gaúcho da 2ª Divisão. Neste ano, o clube foi representado na disputa municipal pela sua equipe de aspirantes. Depois de ser goleado duas vezes, os dirigentes do 14 decidiram abandonar a competição. O Gaúcho também acabou desistindo no segundo turno. Finalmente, em 1953, o campeonato que já não tinha o 14 de Julho, ainda viu o Atlético encerrar suas atividades durante a competição. Na final, a goleada do Independente por 4 a 1 sobre o Gaúcho foi o último jogo daquela que pode ser considerada a época de ouro do Campeonato Citadino de Passo Fundo.
Embora a competição continuasse em sua categoria amadora, com Independente e Rio Grandense na briga pelo título, e depois com a participação de outros times de bairros, o título de melhor da cidade passou a valer mesmo nos jogos entre 14 de Julho e Gaúcho. Os dois times, já profissionais, enfrentavam-se pela fase regional da 2ª Divisão do campeonato estadual.
Assim, o Independente enfileirou 12 títulos em 13 anos (1952, 1953, 1954, 1955, 1956, 1957, 1958, 1960, 1961, 1962, 1963 e 1964). O campeonato de 1959 foi perdido para o Rio Grandense, que se tornaria profissional em 1962 e participaria do Campeonato Gaúcho da 2ª Divisão até 1965, encerrando as atividades no ano seguinte. O Independente ainda conquistaria um tricampeonato entre 1966 e 1968. A lista de campeões desse período é incompleta, mas ainda traz os títulos do União da Vila Santa Maria (1969 e 1970) e do Planaltina (1971, 1973 e 1975), time mantido pelo extinto Frigorífico Planaltina e que participou do Campeonato Gaúcho de Amadores, sendo campeão regional nos mesmos anos de 1971, 1973 e 1975.
A relação dos campeões é interrompida quando o campeonato deixa de ser organizado pela LPF para ser promovido pela Prefeitura de Passo Fundo.
Jogos e atletas
Jogadores profissionais podem participar da competição desde que não tenham contrato de trabalho ativo com clubes de futebol no ano vigente ou enquanto estiver em disputa a edição do campeonato. Por outro lado, o atleta que jogar a 1ª Divisão não pode participar do campeonato da 2ª Divisão. Menores de 18 anos podem participar desde que autorizados pelos pais. Além disso, há um limite para a inscrição de jogadores de outros municípios (em 2020, o limite era de 5 jogadores nesta situação por equipe). A comprovação de residência é feita por Título Eleitoral ou Carteira de Trabalho.
Os jogos são realizados baseados nas regras em vigor da Fifa em vigor, com algumas exceções, que variam de acordo com a edição, como, por exemplo, o número de substituições e o número de pessoas que podem ficar no banco de reservas.
Premiação
Além da premiação para o campeão e o vice, a organização também premia:
- Troféu Disciplina – para a equipe que tiver o menor número de cartões na média das partidas disputadas no campeonato. O primeiro critério é o número de cartões vermelhos recebidos, seguido pelo número de cartões amarelos
- Troféu Goleiro Menos Vazado – Oferecido ao goleiro que sofrer o menor número de gols na média das partidas disputadas no campeonato
- Troféu Goleador – Oferecido ao jogador que somar o maior número de gols na média das partidas disputadas no campeonato
63 anos na Primeira Divisão
Participando do campeonato amador desde 1954 (quando o Gaúcho aderiu ao profissionalismo, o que o 14 de Julho já tinha feito), o Independente foi presença constante em todas as edições da competição. E mais. A equipe do Boqueirão sempre participou da principal divisão da competição, sem nunca ter sido rebaixada, durante 63 anos. Neste período, foram 15 títulos (embora apenas uma conquista, a de 1999, tenha sido no novo formato da competição desde que a prefeitura assumiu a competição em 1989).
Mas a presença constante na Primeira Divisão chegou ao fim em 2017, quando a equipe ficou em último lugar em seu grupo na primeira fase. Foram apenas 2 pontos ganhos em 6 jogos. A última partida, contra o União, ainda foi cancelada porque não alteraria a classificação das duas equipes.
O Independente voltaria em 2019, mas por pouco tempo. Mais uma vez, o time terminou na última posição do grupo. Curiosamente, o único jogo vencido foi na estreia, 3 a 1 sobre o Boca Junior, que ao final do campeonato conquistaria o título pela quarta vez.
Distintivo da equipe campeã
Em 1993, a Lei Municipal número 2.919, de 29 de dezembro, criava o distintivo que identificaria o campeão do futebol amador de Passo Fundo. Esta é a íntegra:
Art. 1º – Fica criado o distintivo que identifica a equipe campeã passo-fundense de futebol amador da 1ª divisão.
Art. 2º – O distintivo terá função de identificar, em qualquer disputa ou competição, a equipe que o utilizar como Campeão de Futebol Amador do Município de Passo Fundo.
Art. 3º – O distintivo será entregue à equipe que sagrar-se campeã do Campeonato de Futebol Amador do Município de Passo Fundo, organizado pela Secretaria Municipal de Turismo, Cultura e Desporto, para ser utilizado por esta até o final do ano seguinte ao que foi vencedora da disputa.
Art. 4º – A equipe campeã receberá o distintivo impreterivelmente até dez dias antes do início da disputa seguinte a que foi vencedora.
Art. 5º – O distintivo será fornecido pela Prefeitura Municipal de Passo Fundo, através da Secretaria Municipal de Turismo, Cultura e Desporto, em número de vinte e quatro, medindo 6cm por 6cm, devendo ser utilizado na manga esquerda da camiseta principal da equipe campeã, que fará a colocação.
Art. 6º – O distintivo dever conter os seguintes dizeres: "Campeão de Futebol Amador – Passo Fundo – RS".
Parágrafo Único – Deverá constar no distintivo o ano em que o título foi obtido, bem como a imagem que ilustra a capa da Lei Orgânica do Município.
Art. 7º – As equipes premiadas só poderão utilizar, em competições oficiais do Município, o distintivo no ano seguinte ao título obtido.
Art. 8º – As despesas resultantes desta Lei correrão por conta de dotações orçamentárias próprias da Secretaria Municipal de Turismo, Cultura e Desporto.
Art. 9º – Revogadas as disposições em contrário, esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Prêmio futebolista do ano
Já em 1995, a Lei Municipal número 3.014, de 2 de junho, criava o título de futebolista do ano. Esta é a sua íntegra:
Art. 1º – Fica criado, a partir desta data, o título "Futebolista do Ano", a ser concedido ao atleta amador que mais se destacar no Campeonato de Futebol Amador da Primeira Divisão, promovido pela Prefeitura Municipal de Passo Fundo.
Art. 2º – A escolha do melhor atleta do campeonato será feita por uma comissão de três membros, que analisarão o desempenho dos atletas, na parte técnica e disciplinar.
Parágrafo Único – O atleta que for expulso de campo em alguma partida fica, automaticamente, excluído da disputa do título.
Art. 3º – O prêmio concedido será um troféu, tendo nele escrito o nome do atleta, o clube pelo qual atuou, o ano da disputa e a frase Futebolista do Ano .
Art. 4º – A entrega do prêmio será feita na solenidade de abertura do Campeonato de Futebol Amador de Passo Fundo da Primeira Divisão, do ano subsequente à escolha.
Art. 5º – Revogadas as disposições em contrário.
Art. 6º – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Pelo menos duas edições do atual Campeonato Municipal enfrentaram problemas durante sua realização. Em 2009, a competição organizada pela então Secretaria de Desporto e Cultura iniciou ainda em setembro e foi interrompida, algum tempo, por causa da pandemia de gripe A, com o jogo final acontecendo apenas em março de 2010.
O campeonato de 2011 não foi disputado por questões de segurança. No jogo entre Cruzeiro e Boca Junior no Estádio Delmar Sittoni, ainda pela edição de 2010, uma troca de tiros entre torcedores acabou cancelando temporariamente o torneio, deixando três pessoas feridas, entre elas uma menina de 13 anos. A Prefeitura e a Brigada Militar, responsável pela segurança da competição, acordaram pela continuidade do campeonato desde que os jogos fossem realizados apenas no Estádio Vermelhão da Serra e sem a venda de bebidas alcoólicas. O campeonato de 2011 acabou então suspenso para se proceder à adequação dos demais campos usados no campeonato. Em seu lugar, foi disputada a Copa Passo Fundo de Futebol de Campo, vencida pelo Boca Junior (que às vezes aparece equivocadamente como campeão municipal neste ano).
Além dessas duas edições, o campeonato de 2020 não foi realizado devido à pandemia de covid-19.
Jogador preso em campo
No dia 30 de setembro de 2017, durante o jogo Vila Real e Cruzeiro no Estádio Vermelhão da Serra, a guarnição do Pelotão de Operações Especiais (POE) da Brigada Militar que fazia a segurança da partida recebeu informações de que um dos jogadores estaria com um mandado de prisão.
Os policiais rapidamente identificaram o jogador de 32 anos, que havia sido condenado por um homicídio em 2010. A guarnição ainda esperou a partida terminar para prender o homem, que foi conduzido à delegacia e depois recolhido ao presídio.
A melhor equipe de todos os tempos?
O time de 2014 do Ipiranga é considerado um dos melhores, se não o melhor, da história do campeonato amador de Passo Fundo. A equipe teve vários jogadores profissionais, como Fábio Rochemback (com passagens por Internacional, Barcelona, Sporting, Middlesbrough, Grêmio e Seleção Brasileira), Felipe (Passo Fundo, Náutico, Goiás, Atlético Goianiense), Ernestina (Passo Fundo, Criciúma, Avaí, Brasil de Pelotas e Esportivo), Marcelo Bela (Gaúcho), Leandro Simas, Buiu e Miralia (Atlético de Carazinho), Brasa (Passo Fundo e Ipiranga) e Bonaldi (Riograndense de Santa Maria).
O resultado foi que em nove jogos o Ipiranga venceu 8 e empatou 1, um incrível aproveitamento de 93% dos pontos. A equipe marcou 32 gols, uma média de 3,5 bolas nas redes adversárias por partida. As maiores goleadas foram 6 a 0 na BW ATR e 6 a 1 no União Olímpia e no Vila Real. O goleador da equipe foi o atacante Ernestina, com 7 gols. Fábio Rochemback marcou apenas uma vez, mas foi um gol olímpico na semifinal contra o Grêmio Top.
A final contra o Imperadores do Samba reuniu cerca de 1,5 mil pessoas no Estádio Vermelhão da Serra. O Ipiranga venceu facilmente, por 3 a 0, com dois gols de Marcelo Bela e um de Feijão. Além da taça, o goleiro Leandro Simas ganhou o troféu de menos vazado, Ernestina ficou como vice-artilheiro (o goleador foi Maurício Orso, do Imperadores do Samba, com 10 gols), e o Ipiranga ainda ficou com o prêmio de disciplina, por receber apenas 18 cartões amarelos e não ter jogador expulso em 9 jogos.
A campanha:
- Ipiranga 6-1 União Olímpia
- Ipiranga 2-1 União
- Ipiranga 1-1 Pumas
- Ipiranga 6-0 BW ATR
- Ipiranga 2-0 Boca Junior
- Ipiranga 6-1 Vila Real
- Ipiranga 3-2 Revelação
- Ipiranga 3-0 Grêmio Top
- Ipiranga 3-0 Imperadores do Samba
A pior equipe de todos os tempos?
Talvez seja a dos Imperadores do Samba em 2015. O time da escola de samba do bairro Victor Issler, vice-campeão na edição anterior, perdeu todos os 9 jogos disputados, marcando 8 gols e sofrendo 75 (média de 8,3 gols por partida). Logo no jogo de abertura, o time levou 19 a 1 do Ipiranga, a maior goleada dos últimos 10 anos da competição (faltam os dados das edições anteriores). Em outros dois jogos, o time sofreria mais de 10 gols.
Obviamente, os Imperadores do Samba terminaram rebaixados.
A campanha:
- Imperadores do Samba 1-19 Ipiranga
- Imperadores do Samba 1-5 Torres
- Imperadores do Samba 1-14 BW ATR
- Imperadores do Samba 0-6 Boca Junior
- Imperadores do Samba 2-5 Vila Real
- Imperadores do Samba 0-11 Cruzeiro
- Imperadores do Samba 0-3 União
- Imperadores do Samba 0-4 Grêmio Petrópolis
- Imperadores do Samba 3-8 Aimoré
Pioneirismos
A edição de 2019 do campeonato teve alguns pioneirismos. Pela primeira vez, uma equipe B de um clube participou da competição ao mesmo tempo que o time principal. Foi o Roma B, campeão do Campeonato Municipal 2ª Divisão de 2018 e que chegou até as quartas-de-final, sendo eliminado pelo futuro campeão Boca Junior.
No dia 18 de agosto, pela primeira vez o Campeonato Municipal teve uma árbitra em campo. A honra coube a Adriana Borges, de 38 anos, natural de Florianópolis-SC e que mora em Carazinho. Ela comandou a vitória do União por 2 a 1 sobre o Napoli no campo do Grêmio Petrópolis. Formada e pós-graduada em Educação Física, Adriana apitava há 18 anos jogos de futebol, futsal e futebol 7 no Rio Grande do Sul e também no Espírito Santo.
No dia 3 de setembro pela primeira vez aconteceu um jogo noturno. E foi logo uma rodada dupla. No Estádio Vermelhão da Serra, o Grêmio Petrópolis venceu o Torres por 3 a 2, enquanto o União derrotaria o Roma B pelo mesmo placar. A edição de 2019, cujo troféu recebeu o nome de Taça Meirelles Duarte, em homenagem ao jornalista Antônio Augusto Meirelles Duarte, morto em 18 de agosto de 2019, aos 84 anos, terminou no dia 20 de outubro, quando o Boca Junior do bairro São Bento, atualmente uma das grandes forças do futebol amador local, venceu o então atual campeão Roma por 2 a 1 no Estádio Vermelhão da Serra.
Bizarrice no regulamento
O regulamento da competição para 2020 trazia um artigo, no mínimo, curioso, com relação a necessidades fisiológicas:
Art. 40 – Em caso de atletas e técnicos realizarem necessidades fisiológicas dentro das imediações do campo de jogo, sendo estes flagrados pela coordenação do evento ou pela equipe de arbitragem, o fato será considerado como conduta antidesportiva, sendo aplicada suspensão automaticamente de forma preventiva, devendo o infrator cumprir 2 jogos de suspensão (subsequentes), podendo ainda ser submetido a julgamento pela Comissão Disciplinar Desportiva.
"Árbitro Fifa" na decisão
A edição de 2021 da competição começou no dia 11 de setembro. O jogo de abertura foi entre o campeão de 2019, Boca Junior e o ATR/La Barca City. O Boca venceu por 2 a 0. A partida também marcou a inauguração do Complexo Esportivo Delmar Sittoni no Bairro Nonoai. Ainda devido à pandemia de covid-19, o jogo não teve a presença de público.
A decisão aconteceu no dia 19 de dezembro, entre a equipe "B" do Roma (que venceu a equipe principal na decisão por pênaltis nas quartas-de-final), e o Beco/AFC no Estádio Vermelhão da Serra. A arbitragem foi de Leandro Vuaden, 46 anos, um dos principais árbitros do país e integrante do quadro da Fifa entre 2009 e 2017.
Depois de um empate por 1 a 1 no tempo normal, o Beco/AFC, representante dos bairros Santa Marta e Zachia, venceu a decisão por pênaltis por 10 a 9, com os 22 jogadores participando das cobranças.
Equipe "B" campeã
Em 2022, outro fato inédito. A equipe "B" do Roma, que havia sido vice-campeã no ano anterior, se tornou o primeiro time reserva, ou "secundário", a conquistar o título. A vitória veio sobre o Boca Junior, que perderia a oportunidade de conquistar seu quinto título e se isolar como o maior campeão da história do Campeonato Amador de Passo Fundo. O "Clássico do Bairro São Bento" foi disputado no Estádio Vermelhão da Serra e teve a presença de outro árbitro gaúcho conhecido nacionalmente: Jean Pierre Lima.
Lista de campeões
Ed. | Ano | Campeão | Vice-campeão | Final |
---|---|---|---|---|
1ª | 1989 | Fluminense da Operária | Não disponível | - |
2ª | 1990 | Fluminense da Operária | Não disponível | - |
3ª | 1991 | Capão Bonito | Santana | - |
4ª | 1992 | Águia Azul | Atlântico | 3-2 |
5ª | 1993 | Atlético | Não disponível | - |
6ª | 1994 | Bonsucesso | Independente | 2-1 |
7ª | 1995 | Atlântico | Bonsucesso | 1-0 |
8ª | 1996 | São Paulo | Não disponível | - |
9ª | 1997 | Bonsucesso | Não disponível | - |
10ª | 1998 | Bonsucesso | Vila Nova | 2-1 |
11ª | 1999 | Independente | Não disponível | - |
12ª | 2000 | Guarani da Planaltina | Não disponível | - |
13ª | 2001 | São Paulo | Copacabana | 2-0 |
14ª | 2002 | Guarani da Planaltina | AJA | 1-0 |
15ª | 2003 | Ipiranga | Guarani da Planaltina | - |
16ª | 2004 | Guarani da Planaltina | Vila Nova | - |
17ª | 2005 | Guarani da Planaltina | AJA | 3-2 |
18ª | 2006 | São Paulo | Castanho da Rocha | - |
19ª | 2007 | Guarani da Juventude | Uruguaiana | 3-1 (1-1, 2-0 pro.) |
20ª | 2008 | Guarani da Juventude | Guarani da Planaltina | 2-2 |
21ª | 2009 | 13 de Abril | Guarani da Juventude | 2-2 |
22ª | 2010 | Ipiranga | Cruzeiro | 1-0 |
- | 2011 | Não disputado | ||
23ª | 2012 | Boca Junior | Ipiranga | 4-1 |
24ª | 2013 | Ipiranga | Boca Junior | 3-0 |
25ª | 2014 | Ipiranga | Imperadores do Samba | 3-0 |
26ª | 2015 | Boca Junior | União | 2-0 |
27ª | 2016 | Vila Real | Pumas | 1-0 |
28ª | 2017 | Boca Junior | BW ATR/AFC | 3-1 |
29ª | 2018 | Roma | Bahia/AFC | 4-1 |
30ª | 2019 | Boca Junior | Roma | 2-1 |
- | 2020 | Não disputado | ||
31ª | 2021 | Beco/AFC | Roma B | 1-1 (10-9 pên.) |
32ª | 2022 | Roma B | Boca Junior | 3-2 |
33ª | 2023 | Três Palmeiras | Napoli | 1-1 (4-2 pên.) |
*2008: O Guarani da Juventude venceu a decisão por pênaltis.
*2009: O 13 de Abril venceu a decisão por pênaltis.
*2011: O campeonato não foi disputado por questões de segurança.
*2013: O título foi decidido em um triangular.
*2020: O campeonato não foi disputado devido à pandemia de covid-19.
Títulos
Equipe | Títulos | Anos |
---|---|---|
Guarani da Planaltina | 4 | 2000, 2002, 2004, 2005 |
Ipiranga | 4 | 2003, 2010, 2013, 2014 |
Boca Junior | 4 | 2012, 2015, 2017, 2019 |
Bonsucesso | 3 | 1994, 1997, 1998 |
São Paulo | 3 | 1996, 2001, 2006 |
Fluminense da Operária | 2 | 1989, 1990 |
Guarani da Juventude | 2 | 2007, 2008 |
Capão Bonito | 1 | 1991 |
Águia Azul | 1 | 1992 |
Atlético | 1 | 1993 |
Atlântico | 1 | 1995 |
AJA | 1 | 1998 |
Independente | 1 | 1999 |
13 de Abril | 1 | 2009 |
Vila Real | 1 | 2016 |
Roma | 1 | 2018 |
Beco/AFC | 1 | 2021 |
Roma B | 1 | 2022 |
Três Palmeiras | 1 | 2023 |
Lista de goleadores
Ano | Gols | Jogador | Equipe |
---|---|---|---|
1989 | - | Não disponível | |
1990 | - | Não disponível | |
1991 | - | Não disponível | |
1992 | - | Não disponível | |
1993 | - | Não disponível | |
1994 | - | Neverton Rodrigues | Bonsucesso |
1995 | - | Careca | Bonsucesso |
Éder | Bangu | ||
1996 | - | Não disponível | |
1997 | - | Não disponível | |
1998 | - | Não disponível | |
1999 | - | Não disponível | |
2000 | - | Não disponível | |
2001 | - | Não disponível | |
2002 | - | Não disponível | |
2003 | - | Não disponível | |
2004 | - | Não disponível | |
2005 | - | Não disponível | |
2006 | - | Não disponível | |
2007 | - | Não disponível | |
2008 | - | Ricardo Vieira | Guarani da Planaltina |
2009 | - | Não disponível | |
2010 | - | Charles Aires | 13 de Abril |
2011 | Não disputado | ||
2012 | - | Não disponível | |
2013 | - | Paulo Renato Zanoto | Boca Junior |
2014 | 10 | Maurício Orso | Imperadores do Samba |
2015 | 18 | Eder Ceccon | Boca Junior |
2016 | - | Marcelo Bela | Boca Junior |
2017 | - | Rogerson Prates | 13 de Abril |
2018 | - | Cícero da Silva | Beco |
2019 | 10 | Eder Ceccon | Boca Junior |
2020 | - | Não disputado | |
2021 | - | Carlos Júnior | União |
2022 | 9 | Cícero da Silva | União |
2023 | 14 | João Guilherme | Três Palmeiras |