Mariotti (José Antônio Mariotti): mudanças entre as edições
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''' | '''José Antônio Mariotti''', também conhecido como '''Mariotti''' (Encantado-RS, 16 de janeiro de 1945 — Porto Alegre-RS, 18 de fevereiro de 1996), foi um atacante do {{14 de Julho (Grêmio Esportivo e Recreativo 14 de Julho)}}. É um dos principais goleadores da história rubra e um dos jogadores que mais vestiram a camisa do clube. Mariotti também marcou o primeiro gol do Estádio Vermelhão da Serra em 1969. Faz parte do {{Hall da Fama do Futebol de Passo Fundo}}. | ||
== História == | == História == | ||
*''Por Marco Antonio Damian, historiador e pesquisador de futebol'' | *''Por Marco Antonio Damian, historiador e pesquisador de futebol'' | ||
Em | Em 1964, o 14 de Julho foi buscar no Juventude de Guaporé um atacante de força e fazedor de gols. Tratava-se de José Antônio Mariotti, nascido em Encantado, em 16 de janeiro de 1945, portanto, tinha apenas 19 anos de idade. Havia, antes do Juventude, defendido as cores do Ipiranga de Sarandi. Chegando a Passo Fundo ganhou o apelido de Gringo Mariotti. Em sua dentição, um brilhante dente de ouro. Ganhou a posição pelos bons treinamentos, pelo técnico {{Egydio Reolon (Egydio João Reolon)}}. | ||
Atuava pela direita do ataque. Num esquema em que se revezava com outro recém-contratado, {{Tuta (Carlos Veríssimo da Silva)}}, trocavam de posição durante o jogo, pela ponta-direita ou meia-direita. O ataque arrasador do 14 de Julho marcou muitos gols e era formado por Mariotti, Tuta, {{Armando Rebechi}} e {{Zoca (Urbem José Machado)}}. Municiado pelo incansável meio de campo composto por {{Délio (Délio Viana de Oliveira)}} e {{Ubiratan (Obiratan Lopes Ramires)}}, ambos técnicos e de constante movimentação. Era muito bom o time do 14 de Julho. | |||
Chegou ao final da competição empatado com o Atlântico de Erechim na primeira colocação. Na superdecisão, o 14 de Julho venceu por 1 a 0, gol de pênalti, depois de jogada de Mariotti e convertido por Tuta. Nesse 1964, o 14 disputou, na fase estadual da segunda divisão, mais duas decisões em três partidas. Ficou na fase semifinal, quando perdeu nos pênaltis para o Avenida. | |||
Nos anos seguintes Mariotti continuou defendendo as cores alvirrubras. Foi vice-campeão regional em 1965 e 1966. Em 1967, o clube foi até a fase final da competição. E, em 1968, a grande consagração. | |||
Vale salientar que, desde 1964, Mariotti sempre foi titular do 14 de Julho. Não atuando apenas nas raras vezes que se lesionava. O técnico Armando Rebechi, que havia abandonado o futebol no ano anterior, escalou Mariotti na função de centroavante. {{Liminha (Luiz Cláudio da Silva Lima)}}, {{Arthur (Arthur Andrade de Moraes)}}, Mariotti e {{Antoninho (Nelci Antônio Santos Rocha)}} era o ataque do 14 de Julho nas partidas iniciais da segundona. E Mariotti desandou a marcar gols. Passando para a fase final, o 14 de Julho foi às compras e trouxe emprestado ao Guarany de Bagé o afamado centroavante {{Abílio (Abílio Rodrigues Chaves)}}, que era muito bom o tomou conta da posição. Assim, Mariotti retornou à sua posição original, na direita. Mariotti, {{Pedruca (João Pedro Marques Tafernaberry)}}, Abílio e {{Picão (Sadi Paz Gatto)}}, com {{Zé Carlos (José Carlos Cézar Alves)}} e {{Santarém (Antonio Carlos Lemos Santarém)}} no meio de campo. O 14 de Julho foi batendo seus adversários e, contra o Veterano de Carazinho, conquistou o título de sua chave e o direito de disputar a elite do futebol do Rio Grande do Sul no ano seguinte. Mas tinha mais. Uma vitória emocionante contra o Internacional de Santa Maria, no velho {{Estádio Celso Fiori}}, deu ao clube o inédito título estadual da segunda divisão. Mariotti, assim como Santarém, Pedruca, Zé Carlos, Picão, Tuta, Abílio, {{Tomé (Ezequiel de Castro)}} e outros, foram os heróis da torcida quatorzeana. | |||
Em março, na inauguração do majestoso, porém, ainda inacabado {{Estádio Vermelhão da Serra}}, que a princípio seria chamado de Estádio Olímpico, o 14 de Julho bateu o Aimoré de São Leopoldo por 2 a 0. Mariotti teve a primazia e entrou para a história do estádio, marcando o primeiro gol do jogo. | |||
Ainda em 1970, defendeu o 14 de Julho. Continuou jogando bem, marcando gols, sendo titular, mas o desgaste de tanto tempo no mesmo clube era evidente. No final da temporada o 14 de Julho ficou entre os finalistas da competição, mas foi a derradeira de Mariotti vestindo vermelho e branco. | |||
Recebeu proposta do Esportivo e para Bento Gonçalves se transferiu. O time era comandado pelo mestre Ênio Andrade. Foi um grande ano para o Esportivo. Ao final do gauchão, ficou na terceira colocação e o título simbólico de campeão ao interior, além de uma sonora goleada aplicada em cima do Grêmio Porto-Alegrense, por 5 a 2, no Estádio da Montanha. Lairton, centroavante marcou quatro vezes e Mariotti, entrando no segundo tempo, em lugar de Décio, fez o dele. | |||
No ano seguinte foi emprestado pelo Esportivo ao Guarany de Bagé. Jogou muito bem e foi titular. Regressou ao Esportivo, mas, lesionou-se e não conseguiu repetir a mesma performance. Teve uma breve passagem, em 1973, na Associação Veranópolis, clube embrionário do Veranense. E, quem o contratou foi o Ypiranga de Erechim. Permaneceu dois anos com a camisa canarinha e depois defendeu o rival Atlântico, já no limiar de sua vida esportiva no futebol. | |||
Mariotti, misto de ponteiro-direito, meia-direita e centroavante, que tinha como principais características um futebol aguerrido, de muita força, vibração, chute forte e muitos gols, porém, não isento de técnica, deixou o futebol profissional defendendo a Associação Alegrete de Futebol, em 1975, aos 30 anos de idade. | |||
Em 2004, quando eu estava realizando pesquisas para o livro Enciclopédia do Futebol Gaúcho, fui informado, em Porto Alegre, que Mariotti havia falecido. Foi no dia 20 de fevereiro de 1996, em razão de complicações da cirrose hepática que vinha tratando há muitos anos depois de contrair hepatite C ainda quando atleta. | |||
Em | |||
== Honras == | == Honras == | ||
* 3º jogador com maior número de jogos pelo 14 de Julho (170) | |||
* 3º | * 2º jogador com maior número de gols pelo 14 de Julho (52) | ||
* | |||
* Integrante do Hall da Fama do Futebol de Passo Fundo | * Integrante do Hall da Fama do Futebol de Passo Fundo | ||
* Autor do primeiro gol do Estádio Vermelhão da Serra | |||
== Carreira como jogador == | == Carreira como jogador == | ||
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| style="text-align:left; vertical-align:middle; font-weight:bold;" | | | style="text-align:left; vertical-align:middle; font-weight:bold;" |1964 | ||
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| style="text-align:left; vertical-align:middle; font-weight:bold;" |1965 | | style="text-align:left; vertical-align:middle; font-weight:bold;" |1965 | ||
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Edição das 20h53min de 23 de julho de 2024
José Antônio Mariotti, também conhecido como Mariotti (Encantado-RS, 16 de janeiro de 1945 — Porto Alegre-RS, 18 de fevereiro de 1996), foi um atacante do 14 de Julho. É um dos principais goleadores da história rubra e um dos jogadores que mais vestiram a camisa do clube. Mariotti também marcou o primeiro gol do Estádio Vermelhão da Serra em 1969. Faz parte do Hall da Fama do Futebol de Passo Fundo.
História
- Por Marco Antonio Damian, historiador e pesquisador de futebol
Em 1964, o 14 de Julho foi buscar no Juventude de Guaporé um atacante de força e fazedor de gols. Tratava-se de José Antônio Mariotti, nascido em Encantado, em 16 de janeiro de 1945, portanto, tinha apenas 19 anos de idade. Havia, antes do Juventude, defendido as cores do Ipiranga de Sarandi. Chegando a Passo Fundo ganhou o apelido de Gringo Mariotti. Em sua dentição, um brilhante dente de ouro. Ganhou a posição pelos bons treinamentos, pelo técnico Egydio Reolon.
Atuava pela direita do ataque. Num esquema em que se revezava com outro recém-contratado, Tuta, trocavam de posição durante o jogo, pela ponta-direita ou meia-direita. O ataque arrasador do 14 de Julho marcou muitos gols e era formado por Mariotti, Tuta, Armando Rebechi e Zoca. Municiado pelo incansável meio de campo composto por Délio e Ubiratan, ambos técnicos e de constante movimentação. Era muito bom o time do 14 de Julho.
Chegou ao final da competição empatado com o Atlântico de Erechim na primeira colocação. Na superdecisão, o 14 de Julho venceu por 1 a 0, gol de pênalti, depois de jogada de Mariotti e convertido por Tuta. Nesse 1964, o 14 disputou, na fase estadual da segunda divisão, mais duas decisões em três partidas. Ficou na fase semifinal, quando perdeu nos pênaltis para o Avenida.
Nos anos seguintes Mariotti continuou defendendo as cores alvirrubras. Foi vice-campeão regional em 1965 e 1966. Em 1967, o clube foi até a fase final da competição. E, em 1968, a grande consagração.
Vale salientar que, desde 1964, Mariotti sempre foi titular do 14 de Julho. Não atuando apenas nas raras vezes que se lesionava. O técnico Armando Rebechi, que havia abandonado o futebol no ano anterior, escalou Mariotti na função de centroavante. Liminha, Arthur, Mariotti e Antoninho era o ataque do 14 de Julho nas partidas iniciais da segundona. E Mariotti desandou a marcar gols. Passando para a fase final, o 14 de Julho foi às compras e trouxe emprestado ao Guarany de Bagé o afamado centroavante Abílio, que era muito bom o tomou conta da posição. Assim, Mariotti retornou à sua posição original, na direita. Mariotti, Pedruca, Abílio e Picão, com Zé Carlos e Santarém no meio de campo. O 14 de Julho foi batendo seus adversários e, contra o Veterano de Carazinho, conquistou o título de sua chave e o direito de disputar a elite do futebol do Rio Grande do Sul no ano seguinte. Mas tinha mais. Uma vitória emocionante contra o Internacional de Santa Maria, no velho Estádio Celso Fiori, deu ao clube o inédito título estadual da segunda divisão. Mariotti, assim como Santarém, Pedruca, Zé Carlos, Picão, Tuta, Abílio, Tomé e outros, foram os heróis da torcida quatorzeana.
Em março, na inauguração do majestoso, porém, ainda inacabado Estádio Vermelhão da Serra, que a princípio seria chamado de Estádio Olímpico, o 14 de Julho bateu o Aimoré de São Leopoldo por 2 a 0. Mariotti teve a primazia e entrou para a história do estádio, marcando o primeiro gol do jogo.
Ainda em 1970, defendeu o 14 de Julho. Continuou jogando bem, marcando gols, sendo titular, mas o desgaste de tanto tempo no mesmo clube era evidente. No final da temporada o 14 de Julho ficou entre os finalistas da competição, mas foi a derradeira de Mariotti vestindo vermelho e branco.
Recebeu proposta do Esportivo e para Bento Gonçalves se transferiu. O time era comandado pelo mestre Ênio Andrade. Foi um grande ano para o Esportivo. Ao final do gauchão, ficou na terceira colocação e o título simbólico de campeão ao interior, além de uma sonora goleada aplicada em cima do Grêmio Porto-Alegrense, por 5 a 2, no Estádio da Montanha. Lairton, centroavante marcou quatro vezes e Mariotti, entrando no segundo tempo, em lugar de Décio, fez o dele.
No ano seguinte foi emprestado pelo Esportivo ao Guarany de Bagé. Jogou muito bem e foi titular. Regressou ao Esportivo, mas, lesionou-se e não conseguiu repetir a mesma performance. Teve uma breve passagem, em 1973, na Associação Veranópolis, clube embrionário do Veranense. E, quem o contratou foi o Ypiranga de Erechim. Permaneceu dois anos com a camisa canarinha e depois defendeu o rival Atlântico, já no limiar de sua vida esportiva no futebol.
Mariotti, misto de ponteiro-direito, meia-direita e centroavante, que tinha como principais características um futebol aguerrido, de muita força, vibração, chute forte e muitos gols, porém, não isento de técnica, deixou o futebol profissional defendendo a Associação Alegrete de Futebol, em 1975, aos 30 anos de idade.
Em 2004, quando eu estava realizando pesquisas para o livro Enciclopédia do Futebol Gaúcho, fui informado, em Porto Alegre, que Mariotti havia falecido. Foi no dia 20 de fevereiro de 1996, em razão de complicações da cirrose hepática que vinha tratando há muitos anos depois de contrair hepatite C ainda quando atleta.
Honras
- 3º jogador com maior número de jogos pelo 14 de Julho (170)
- 2º jogador com maior número de gols pelo 14 de Julho (52)
- Integrante do Hall da Fama do Futebol de Passo Fundo
- Autor do primeiro gol do Estádio Vermelhão da Serra
Carreira como jogador
Ano | Equipe | J | G | CA | CV |
---|---|---|---|---|---|
1964 | 14 de Julho | 17 | 4 | 0 | 0 |
1965 | 14 de Julho | 6 | 3 | 0 | 0 |
1966 | 14 de Julho | 25 | 8 | 0 | 0 |
1967 | 14 de Julho | 32 | 7 | 0 | 0 |
1968 | 14 de Julho | 31 | 8 | 0 | 0 |
1969 | 14 de Julho | 32 | 11 | 0 | 0 |
1970 | 14 de Julho | 27 | 11 | 0 | 0 |
Total | 170 | 52 | 0 | 0 |