Mário Tito (Paulo Francisco Faccio): mudanças entre as edições
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Edição das 18h10min de 14 de julho de 2024
Paulo Francisco Faccio, também conhecido como Mário Tito (Antônio Prado-RS, 15 de fevereiro de 1950), foi um zagueiro que atuou na década de 1970 no Gaúcho. É um dos jogadores que mais vestiram a camisa alviverde na história e foi presidente do clube na segunda década dos anos 2000.
História
- Por Marco Antonio Damian, historiador e pesquisador de futebol
Em 1966, o Bangu Atlético Clube foi campeão carioca pela segunda (e última) vez na sua história. Tinha um bom time, destacando-se os pontas Paulo Borges e Aladim. O lateral Fidélis, convocado para a Copa do Mundo daquele ano, e um zagueiro muito alto, esguio, de boa técnica, chamado Mário Tito.
No mesmo ano, surgia no Juventude de Caxias do Sul um meia-esquerda também de boa técnica, chamado Paulo Faccio. Com o biótipo alto e magro, ganhou o apelido de seus companheiros de Mário Tito. Paulo era branco, de origem italiana. Mário Tito, do Bangu, era negro. Mas, valia o fato de ambos serem bons de bola, altos e magros.
O Mário Tito do Juventude, e é somente dele que a partir agora vamos tratar, subiu para o time principal como meia, e depois recuou para zagueiro central. Se deu bem nesta posição. Pela sua estatura tinha um ótimo cabeceio. Por ter sido meia, tinha facilidade na saída de jogo. Permaneceu no Juventude até 1970.
Na temporada seguinte foi contratado pelo Sport Club Gaúcho. Iniciou na suplência de João Pontes, mas aos poucos foi adquirindo a confiança do treinador, que escalou João Pontes na lateral-direita para que Mário Tito ocupasse a zaga central ao lado de Daizon Pontes.
Deixou o Gaúcho e foi jogar no Ypiranga, retornando ao Gaúcho. Teve outra saída do clube para defender o Guarany de Bagé, mas voltou ao Gaúcho. Formou boas duplas na defensiva alviverde, ao lado de Lívio, de Gringo, de Brito e de Cláudio. Até 1979, quando deixou o futebol.
O Gaúcho com Mário Tito no seu elenco permaneceu sempre na primeira divisão do futebol estadual. Em 1980, sem Mário Tito, foi rebaixado para a segunda divisão.
Mas, Mário Tito não deixou os gramados, afinal ainda era jovem e esguio. Foi trabalhar na Cia. Cervejaria Brahma. Havia, na década de 1980, um campeonato nacional entre as filiais da empresa, e, com Mário Tito ocupando a zaga central, a filial de Passo Fundo sagrou-se campeã brasileira, pela primeira e única vez.
Mário Tito ou Paulo Faccio vive em Passo Fundo e é diretor do Programa Sest-Senat, dirigido a motoristas profissionais. Ao mesmo tempo, assumiu o departamento de futebol do Sport Club Gaúcho. É uma pessoa inteligente, extremamente educada e amigo de todos. Pode-se encontrá-lo em seu local de trabalho para levar um bom bate-papo sobre futebol.
Honras
- 11º jogador com maior número de jogos pelo Gaúcho (208)
- Integrante do Hall da Fama do Futebol de Passo Fundo
Carreira como jogador
Ano | Equipe | J | G | CA | CV |
---|---|---|---|---|---|
1971 | Gaúcho | 17 | 0 | 0 | 1 |
1972 | Gaúcho | 18 | 0 | 0 | 1 |
1975 | Gaúcho | 31 | 0 | 0 | 0 |
1976 | Gaúcho | 41 | 2 | 1 | 0 |
1977 | Gaúcho | 40 | 3 | 2 | 2 |
1978 | Gaúcho | 31 | 4 | 1 | 0 |
1979 | Gaúcho | 30 | 0 | 5 | 0 |
Total | 208 | 9 | 9 | 4 |