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De Futebol de Passo Fundo
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Edição atual tal como às 21h55min de 10 de julho de 2024

Arno Pini
Informações pessoais
Nome completo Arno Pini
Nascimento 07.01.1904
Local São Paulo-SP
Falecimento 25.02.1967, aos 63 anos
Local Porto Alegre-RS
Ocupação Contador, fisioterapeuta
Carreira em Passo Fundo
Comissão Técnica
Fisioterapeuta 14 de Julho
Atlético
Gaúcho
Independente
Rio Grandense

Arno Pini (São Paulo-SP, 7 de janeiro de 1904 — Porto Alegre-RS, 25 de fevereiro de 1967) foi o fisioterapeuta mais famoso do futebol passo-fundense.

História

Pauistano, era filho de Caetano e Catarina Valente Pini. Contador por formação, mudou-se para o Rio Grande do Sul e, em 1937, a convite do industrial Salomão Iochpe, participando da criação da madeireira do grupo Irmãos Iochpe, onde trabalhou durante muito tempo morando em Erechim. Em 1947, mudou-se para Passo Fundo, quando a empresa transferiu sua sede para a cidade. Aqui, foi diretor da Agromáquinas e da Cia. Lago Iaione.

Pini também era fisioterapeuta e atendia diariamente, de graça, dezenas de pessoas em sua casa, onde construiu uma peça especialmente para isso. Também era experiente no tratamento de jogadores de futebol, esporte pelo qual era apaixonado. Atendeu atletas do Corinthians em São Paulo e do Atlântico em Erechim. Em Passo Fundo, trabalhou com todos os clubes da cidade.

Aos 62 anos, ao lado do médico Elton Ventura e do ex-goleiro e também massagista Vêncio, fez parte da campanha vitoriosa do Gaúcho no Campeonato Gaúcho da 2ª Divisão de 1966, quando o alviverde ficou com o título ao superar o Uruguaiana na final. Pini teve uma participação fundamental ao tratar uma lesão muscular do atacante Meca para que o jogador participasse da decisão contra o Uruguaiana.

No dia 25 de fevereiro de 1967, Arno Pini sofreu uma embolia. Com o agravamento da situação, no dia 4 de março foi transferido em um avião da Força Aérea Brasileira para o Hospital Ernesto Dornelles em Porto Alegre. Pini foi operado com urgência, mas acabou falecendo poucas horas depois, ainda no hospital, de infarto. Deixou a esposa Maria e os filhos Angelo, Marly Therezinha e Cláudio.

Em outubro de 1975, uma lei municipal deu seu nome a uma rua no Bairro Petrópolis, no Distrito Industrial.

Foi homenageado com a disputa de um troféu em seu nome, a Taça Arno Pini.