Jamegão (Orestes da Rosa Pastorini): mudanças entre as edições

De Futebol de Passo Fundo
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'''Adair Lopes Bicca''' (São Gabriel-RS, 5 de janeiro de 1946 Sertão-RS, 5 de outubro de 2017), também conhecido como '''Adair''', foi centromédio e técnico do [[Sport Clube Gaúcho|Gaúcho]].
'''Orestes da Rosa Pastorini''', também conhecido como '''Jamegão''' (Bagé-RS, 27 de maio de 1911 Joaçaba-SC, 20 de novembro de 1977), foi um meia habilidoso e goleador com passagens pelo {{Cruzeiro (Sport Club Cruzeiro)}}, {{Rio Grandense (Rio Grandense Foot Ball Club)}}, {{Grêmio 3º Regimento de Cavalaria}}, {{14 de Julho (Grêmio Esportivo e Recreativo 14 de Julho)}} e {{Gaúcho (Sport Clube Gaúcho)}}. É considerado um dos melhores jogadores da história do futebol passo-fundense e por isso faz parte do {{Hall da Fama do Futebol de Passo Fundo}}, além de integrar a {{Seleção de Todos os Tempos do Cruzeiro}} e a {{Seleção de Todos os Tempos do Rio Grandense}}.


== História ==
== História ==
*''Por Marco Antonio Damian, historiador e pesquisador de futebol''
*''Por Marco Antonio Damian, historiador e pesquisador de futebol''


Em 1965, chegou ao Gaúcho um grande centromédio. Veio emprestado pelo Grêmio porto-alegrense, com boas credenciais, que se confirmaram em campo. Adair tinha muita técnica, marcador duro, porém leal e saía para o ataque com maestria, com bom arremate de fora da área. Jogador combativo e técnico. Chegou para ser titular e efetivamente o foi. Ao lado do experiente [[Gitinha (Manoel Bonifácio Porciúncula Nunez)|Gitinha]], formou meio de campo de luxo no alviverde. Foi campeão regional e vice-campeão estadual da segunda divisão, tendo jogado muito bem as duas partidas finais contra o Rio-Grandense de Rio Grande.
Quando criança, ouvi com atenção estórias que meu pai contava a respeito de um jogador de futebol cuja técnica jamais vira em Passo Fundo. Chamava-se Jamegão. Eu achava que essas estórias eram apenas devaneios de um saudosista. Muitos anos depois, quando realizava pesquisas para a edição de meu primeiro livro, entrevistei algumas pessoas que também viram Jamegão jogar. Entre essas entrevistas, a do jornalista {{Jarbas Sampaio Corrêa}}, do ex-jogador {{Valentim Viana}}, e, principalmente, a conversa com {{Custódio (Argemiro Custódio)}}, que jogou ao lado de Jamegão no Rio Grandense.


Adair era natural de São Gabriel e em sua terra jogou no time amador do Olaria. Era titular do time adulto com 14 anos de idade, em razão de seu bom porte físico. Levado à categoria de base do Grêmio, era tido como promessa de craque.
A partir daí, lembrei do meu pai. Suas estórias não eram fantasiosas. Jamegão jogou muita bola mesmo. Cheguei a ouvir que talvez fosse melhor que Pelé ou que Pelé seria igual a Jamegão. Exageros à parte, foi realmente muito bom ouvir pessoas contar essas resenhas.


Em 1966, ano em que o Gaúcho foi campeão estadual, Adair não estava no grupo. O Grêmio exigira sua devolução e, pelo tricolor, sagrou-se campeão gaúcho daquele ano. Mas, Adair não era feliz no Grêmio. Deixara em Passo Fundo seu grande amor, sua namorada, que virou sua esposa, e também tinha saudade da idolatria que alcançara entre os torcedores alviverdes.
Valentim Viana, por exemplo contou que "certa feita", em novembro de 1940, o Rio Grandense foi a Erechim jogar contra o Ypiranga. Seria uma partida amistosa. Deixou Passo Fundo de trem até seu destino. Os jogadores trabalhavam na viação férrea e foram trabalhando até lá. Tinha maquinista, foguista, guarda-freio, etc. Cansados, levaram 5 a 0 no primeiro tempo. No intervalo, Jamegão reuniu seus companheiros e pediu: “defendam e joguem a bola para mim, que resolvo”. Final de jogo, 6 a 5 para o Rio Grandense, com Jamegão marcando cinco gols. Em um deles, entrou para dentro do gol com a bola dominada na cabeça.


Retornou ao [[Estádio Wolmar Salton (1957)|Estádio Wolmar Salton]] em 1967, mais uma vez emprestado pelo Grêmio. Adair forçou sua volta ao clube do Boqueirão. Desta feita, ficou poucos meses. Era mais uma vez titular do time, jogando com [[Roberto (Manoel Roberto Antonello)|Roberto]] no meio de campo, quando o Newell’s Old Boys, de Rosário, Argentina, veio buscá-lo (leia mais abaixo). Os argentinos levaram Adair, do Grêmio e Carlos Castro, do Internacional.
Jamegão nasceu em Bagé no dia 27 de maio de 1911. Nas várias pesquisas realizadas, jamais encontrei Jamegão jogando por algum time de sua cidade. Cheguei a telefonar para o Jornal Minuano e falar com um antigo jornalista, chamado José Higino. Nunca ouvira falar de Jamegão em Bagé, embora saiba que há pessoas da família Pastorini lá residindo.


Voltou ao futebol gaúcho para defender o Cachoeira. Ficou pouco tempo e foi contratado pelo Esportivo, de Bento Gonçalves. Atuou no grande time montado pelo clube no começo dos anos de 1970. Jogou na lateral-direita, pois o meio de campo era povoado por Paulo Araújo e Adilson, dois excelentes jogadores. Vestiam também a camisa alvianil talentos como Décio, Lairton, Gonha, Marcos e José, sendo treinado pelo mestre Ênio Andrade.
Em 1934, Jamegão é localizado no Grêmio Porto-Alegrense. Titular em alguns jogos, marcou um gol contra em um Grenal, jogando pela lateral-esquerda. Depois, desaparece. Em 1935, aportou em Passo Fundo, como praça da Brigada Militar. Jogou então no Cruzeiro, time daquela guarnição, que estava filiado à FRGF. Foi campeão da cidade.


Seu último clube profissional foi o Encantado. Encerrou a carreira ainda jovem e com muita bola no corpo. Veio residir em Passo Fundo, terra de sua esposa. Foi treinador do Gaúcho, AESA, Santo Ângelo e São Borja. Enquanto estava na cidade, Adair jogava futebol pelos veteranos e futebol sete em clubes sociais. Ao mesmo tempo era funcionário público municipal, pois prestara concurso para tal.
Em 1938, o Cruzeiro foi extinto. Em 1939, ganhou emprego na viação férrea e passou a defender o Rio Grandense. No mesmo ano, Jamegão vestiu então a camisa do 14 de Julho e, entre 1940 e 1941, a do Gaúcho.


Na década de 1990, quando o Gaúcho extinguiu seu departamento de futebol profissional, seus dirigentes montaram um bem-sucedido projeto de categorias de base. Suas várias categorias tiveram absoluto sucesso, conquistando títulos estaduais e até internacionais. Ao mesmo tempo revelou bons jogadores. O coordenador-técnico era Adair Bicca.
Então, voltou para o Rio Grandense. Foi o auge de Jamegão no futebol passo-fundense e, também, do clube ferroviário. Entre 1940 e 1944, o Rio Grandense não foi campeão da cidade, apenas, em 1943. Em 1941, chegou à fase semifinal do campeonato estadual, perdendo para o Internacional em Porto Alegre. Foi exatamente nesse período que Jamegão fez da bola sua amante, absolutamente subserviente aos seus mandos. Jogou muito, realizou dribles desconcertantes que faziam delirar os torcedores, sejam do Rio Grandense ou não, marcou gols antológicos, deu passes geniais. Os articulistas dos jornais vibravam a cada matéria que escreviam sobre o jogo de Jamegão.


No ano 2000, o Gaúcho voltou ao futebol profissional e inacreditavelmente desmanchou todas as vitoriosas categorias de base. E Adair deixou o clube pela última vez.
O Rio Grandense, porém, era pouco para o craque. Voltou ao 14 de Julho, foi contratado pelo Atlântico e depois vestiu a camisa do 14 de Julho de Erechim. E, como um craque, contado em prosa e verso, não foi para um grande time? Eram outros tempos. O futebol não era para ganhar dinheiro, era para se divertir. E, nada melhor que se divertir fazendo que pequenos clubes se agigantarem, momentaneamente, em razão de sua habilidade com a bola. Ademais, jogadores de futebol trabalhavam paralelamente em outras atividades e gostavam muito da noite. O futebol era lazer e diversão.


Amigo de todos, frequentava rodas de “boleiros” no centro da cidade, após ter se aposentado do cargo público que exercia. Presidiu a [[Associação dos Veteranos de Futebol de Passo Fundo]] e estava sempre presente em diretorias, participando de festas e churrascos com os amigos, embora jamais tenha ingerido bebida alcoólica.
Quem contratou Jamegão, em seu derradeiro clube, foi o Joaçaba de Santa Catarina. Jamegão desfilou sua imensa técnica até encerrar a carreira. Depois, transformou-se em treinador lá mesmo em Joaçaba.


Num sábado de 2017, Adair esteve num churrasco na chácara do ex-jogador [[Vando (Wandenir Baptista Marques)|Vando]] e pegou uma carona até a cidade com o professor Carlos Alberto Romero. Desceu do carro e ninguém mais o viu. Adair ganhou todas as manchetes de jornais, matérias na televisão e em redes sociais. O seu misterioso desaparecimento causou comoção. Mesmo não fazendo transparecer, Adair estava com enorme depressão. Familiares, amigos e policiais realizaram várias buscas para encontrá-lo, mas tudo foi infrutífero.
Quando estava realizando minhas pesquisas para outros livros e outros trabalhos, tentei localizar Jamegão em Joaçaba ou onde poderia imaginar que estivesse. Tudo em vão. Com o advento das redes sociais, postei um artigo sobre ele na internet. Uma neta entrou em contato comigo, incrédula sobre o que se falava sobre seu avô. Perguntei onde ele estaria ou se havia falecido. Ela confirmou. Jamegão falecera em 20 de novembro de 1977.
 
Muitos meses depois, uma ossada foi encontrada próximo a um riacho na cidade de Sertão. O advogado da família, Ivens Ribas, reconheceu, após perícia na arcada dentária, a ossada de Adair. Uma morte sinistra e triste de um ídolo do futebol.
 
== A aventura na Argentina ==
Em 1968, Adair se transferiu do Gaúcho para Rosário, na Argentina, para jogar no Newell's Old Boys. Foram dois jogos pelos "leprosos", apelido do time da província de Santa Fé, no Campeonato Metropolitano (o "Argentinão" tinha dois campeões, porque também era disputado o Campeonato Nacional). Nas duas partidas, Adair atuou como lateral-esquerdo sob a orientação do técnico brasileiro Roberto Belangero. O grande nome da equipe era o zagueiro e capitão Daniel Musante. O Newell's terminaria o campeonato em sétimo lugar. O vencedor foi o San Lorenzo. Ainda em 1968, Adair jogaria no Deportivo Italia da Venezuela. Depois, passaria pelo Cachoeira (1969), Esportivo (1970-1975) e Encantado, onde encerraria a carreira em 1975.


== Honras ==
== Honras ==


* 9º jogador com maior número de jogos pelo Gaúcho (232)
* Integrante da Seleção de Todos os Tempos do Cruzeiro como atacante
* 3º jogador com maior número de gols pelo Gaúcho (60)
* Integrante da Seleção de Todos os Tempos do Rio Grandense como atacante
* 11º jogador com maior número de jogos pelo 14 de Julho (56)
* 11º jogador com maior número de gols pelo 14 de Julho (27)
* Melhor jogador do Campeonato Gaúcho 2ª Divisão de 1966
* Integrante da Seleção de Todos os Tempos do Gaúcho como atacante
* Integrante da Seleção de Todos os Tempos do 14 de Julho como atacante
* Integrante do Hall da Fama do Futebol de Passo Fundo
* Integrante do Hall da Fama do Futebol de Passo Fundo


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== Carreira como técnico ==
''*Os jogos do Cruzeiro, Rio Grandense e 3º Regimento de Cavalaria ainda estão em fase de pesquisa.''
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__NOTOC__
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Edição atual tal como às 21h51min de 23 de julho de 2024

Jamegão

⭐Seleção de Todos os Tempos do Cruzeiro
⭐Seleção de Todos os Tempos do Rio Grandense
⭐Hall da Fama do Futebol de Passo Fundo
Informações pessoais
Nome completo Orestes da Rosa Pastorini
Nascimento 27.05.1911
Local Bagé-RS
Falecimento 20.11.1977, aos 66 anos
Local Joaçaba-SC
Carreira em Passo Fundo
Jogador
Posição Meia, atacante
Equipes 1935-1938 - Cruzeiro
1939-1939 - Rio Grandense
1939-1939 - 3º Regimento de Cavalaria
1939-1940 - 14 de Julho
1940-1941 - Gaúcho
1942-1944 - Rio Grandense
1944-1944 - 14 de Julho
1947-1947 - 14 de Julho
1947-1947 - Rio Grandense

Orestes da Rosa Pastorini, também conhecido como Jamegão (Bagé-RS, 27 de maio de 1911 — Joaçaba-SC, 20 de novembro de 1977), foi um meia habilidoso e goleador com passagens pelo Cruzeiro, Rio Grandense, Grêmio 3º Regimento de Cavalaria, 14 de Julho e Gaúcho. É considerado um dos melhores jogadores da história do futebol passo-fundense e por isso faz parte do Hall da Fama do Futebol de Passo Fundo, além de integrar a Seleção de Todos os Tempos do Cruzeiro e a Seleção de Todos os Tempos do Rio Grandense.

História

  • Por Marco Antonio Damian, historiador e pesquisador de futebol

Quando criança, ouvi com atenção estórias que meu pai contava a respeito de um jogador de futebol cuja técnica jamais vira em Passo Fundo. Chamava-se Jamegão. Eu achava que essas estórias eram apenas devaneios de um saudosista. Muitos anos depois, quando realizava pesquisas para a edição de meu primeiro livro, entrevistei algumas pessoas que também viram Jamegão jogar. Entre essas entrevistas, a do jornalista Jarbas Sampaio Corrêa, do ex-jogador Valentim Viana, e, principalmente, a conversa com Custódio, que jogou ao lado de Jamegão no Rio Grandense.

A partir daí, lembrei do meu pai. Suas estórias não eram fantasiosas. Jamegão jogou muita bola mesmo. Cheguei a ouvir que talvez fosse melhor que Pelé ou que Pelé seria igual a Jamegão. Exageros à parte, foi realmente muito bom ouvir pessoas contar essas resenhas.

Valentim Viana, por exemplo contou que "certa feita", em novembro de 1940, o Rio Grandense foi a Erechim jogar contra o Ypiranga. Seria uma partida amistosa. Deixou Passo Fundo de trem até seu destino. Os jogadores trabalhavam na viação férrea e foram trabalhando até lá. Tinha maquinista, foguista, guarda-freio, etc. Cansados, levaram 5 a 0 no primeiro tempo. No intervalo, Jamegão reuniu seus companheiros e pediu: “defendam e joguem a bola para mim, que resolvo”. Final de jogo, 6 a 5 para o Rio Grandense, com Jamegão marcando cinco gols. Em um deles, entrou para dentro do gol com a bola dominada na cabeça.

Jamegão nasceu em Bagé no dia 27 de maio de 1911. Nas várias pesquisas realizadas, jamais encontrei Jamegão jogando por algum time de sua cidade. Cheguei a telefonar para o Jornal Minuano e falar com um antigo jornalista, chamado José Higino. Nunca ouvira falar de Jamegão em Bagé, embora saiba que há pessoas da família Pastorini lá residindo.

Em 1934, Jamegão é localizado no Grêmio Porto-Alegrense. Titular em alguns jogos, marcou um gol contra em um Grenal, jogando pela lateral-esquerda. Depois, desaparece. Em 1935, aportou em Passo Fundo, como praça da Brigada Militar. Jogou então no Cruzeiro, time daquela guarnição, que estava filiado à FRGF. Foi campeão da cidade.

Em 1938, o Cruzeiro foi extinto. Em 1939, ganhou emprego na viação férrea e passou a defender o Rio Grandense. No mesmo ano, Jamegão vestiu então a camisa do 14 de Julho e, entre 1940 e 1941, a do Gaúcho.

Então, voltou para o Rio Grandense. Foi o auge de Jamegão no futebol passo-fundense e, também, do clube ferroviário. Entre 1940 e 1944, o Rio Grandense não foi campeão da cidade, apenas, em 1943. Em 1941, chegou à fase semifinal do campeonato estadual, perdendo para o Internacional em Porto Alegre. Foi exatamente nesse período que Jamegão fez da bola sua amante, absolutamente subserviente aos seus mandos. Jogou muito, realizou dribles desconcertantes que faziam delirar os torcedores, sejam do Rio Grandense ou não, marcou gols antológicos, deu passes geniais. Os articulistas dos jornais vibravam a cada matéria que escreviam sobre o jogo de Jamegão.

O Rio Grandense, porém, era pouco para o craque. Voltou ao 14 de Julho, foi contratado pelo Atlântico e depois vestiu a camisa do 14 de Julho de Erechim. E, como um craque, contado em prosa e verso, não foi para um grande time? Eram outros tempos. O futebol não era para ganhar dinheiro, era para se divertir. E, nada melhor que se divertir fazendo que pequenos clubes se agigantarem, momentaneamente, em razão de sua habilidade com a bola. Ademais, jogadores de futebol trabalhavam paralelamente em outras atividades e gostavam muito da noite. O futebol era lazer e diversão.

Quem contratou Jamegão, em seu derradeiro clube, foi o Joaçaba de Santa Catarina. Jamegão desfilou sua imensa técnica até encerrar a carreira. Depois, transformou-se em treinador lá mesmo em Joaçaba.

Quando estava realizando minhas pesquisas para outros livros e outros trabalhos, tentei localizar Jamegão em Joaçaba ou onde poderia imaginar que estivesse. Tudo em vão. Com o advento das redes sociais, postei um artigo sobre ele na internet. Uma neta entrou em contato comigo, incrédula sobre o que se falava sobre seu avô. Perguntei onde ele estaria ou se havia falecido. Ela confirmou. Jamegão falecera em 20 de novembro de 1977.

Honras

  • Integrante da Seleção de Todos os Tempos do Cruzeiro como atacante
  • Integrante da Seleção de Todos os Tempos do Rio Grandense como atacante
  • Integrante do Hall da Fama do Futebol de Passo Fundo

Carreira como jogador

Ano Equipe J G CA CV
1935 Cruzeiro ND ND ND ND
1936 Cruzeiro ND ND ND ND
1937 Cruzeiro ND ND ND ND
1938 Cruzeiro ND ND ND ND
1939 Rio Grandense ND ND ND ND
1939 3º Regimento ND ND ND ND
1939 14 de Julho 2 2 0 0
1940 14 de Julho 1 0 0 0
1940 Gaúcho 15 4 0 0
1941 Gaúcho 10 6 0 0
1942 Rio Grandense ND ND ND ND
1943 Rio Grandense ND ND ND ND
1944 Rio Grandense ND ND ND ND
1944 14 de Julho 1 0 0 0
1947 14 de Julho 1 0 0 0
1947 Rio Grandense ND ND ND ND
Total 30 12 0 0

*Os jogos do Cruzeiro, Rio Grandense e 3º Regimento de Cavalaria ainda estão em fase de pesquisa.